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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 16/07/2015 16h39

    Chapa esquenta para Lula e Cunha

    Entre mentiras e denúncias de propina

    A chapa queima sob os pés do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

    Não bastasse a ameaça de busca e apreensão em sua casa que, comenta-se, pode ser realizada a qualquer hora pela Polícia Federal atendendo a decisão judicial, o parlamentar terá que responder a uma nova e grave denúncia.

    Desta vez é um delator da Lava Jato que coloca o nome de Cunha no olho do furacão.

    Júlio Camargo, que está preso, teria sido achacado em 10 milhões de dólares, dos quais cinco teriam sido pedidos pelo próprio presidente da Câmara.

    A denúncia foi estampada nesta tarde, mas Cunha se defende: “É um mentiroso”.

    Segue na mesma linha da presidente Dilma, que rechaçou a delação de outro empreiteiro, Ricardo Pessoa, da UTC. Ele teria dado dinheiro ilícito para a campanha dela.

    Para Dilma, delator não merece credibilidade e nem confiança.

    A continuar com este quadro, com todas as grandes figuras da República envolvidos em sérias denúncias de recebimento de propina, a situação política ficará ainda pior. Nisso, Lula tem razão quando previu um quadro desanimador para os próximos dias.

    Ele mesmo foi denunciado pelo Ministério Público Federal por tráfico de influência. As investigações começaram há dois ou três meses e agora já teria indícios para a abertura de inquérito.

    Em tempo: Cunha prometeu um Congresso bem mais “duro” após o recesso, que inicia nesta sexta-feira. As atividades normais no Congresso serão retomadas no dia 4 de agosto.


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