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- Contato Brasil, 21 de abril de 2025 13:06:41
Lula voltou às páginas das editorias de política. Há dias o ex-presidente encontra espaço seja para criticar o PT, condenar as ações da pupila Dilma ou para atacar adversários.
Sua aparição não é um simples desejo midiático, mas uma necessidade de sobrevivência diante dos fatos.
Lula decidiu ele próprio mexer os pauzinhos diante da falta de liderança do governo e de uma base tecnicamente dividida.
O último lance foi se encontrar hoje com as velhas raposas do PMDB que dominam as indicações para ministérios, autarquias e agências reguladoras.
Se reuniu também com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sem muito alarde na Imprensa.
O projeto do ex-presidente é tumultuar, inviabilizar e prejudicar a CPI da Petrobras e tirar dos seus costados a pressão de futuras investigações no Ministério Público Federal e decisões que possam prejudicá-lo na área Judicial.
A Operação Lava Jato sobe a rampa do Palácio do Planalto, mas a exposição pública na CPI acabaria com reputações.
No outro lado do campo, o vice-presidente Michel Temer reúne os parlamentares novatos e se envolve pessoalmente na liberação das senhas das emendas parlamentares.
Assim, chama para o governo os mais reticentes e mantém unidos os mais fiéis. Todos sabem que a emenda parlamentar é o combustível que move o Congresso.
Diante de uma crise, onde simbolicamente todos disputam a mesma carcaça, defender seu quinhão é a estratégia mais viável.