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- Contato Brasil, 21 de abril de 2025 13:12:48
Quatro anos após a visita de Barack Obama e depois dos escândalos do grampo nos telefones presidenciais brasileiros, Dilma aperta a mão do presidente norte-americano.
Lula foi um viajante dos bons. E se encontrou com os americanos algumas vezes. E teve aquele episódio do “é o cara”, que a assessoria do Planalto tratou de capitalizar. Mas depois disso resolveu se afastar do segundo maior parceiro comercial do Brasil em nome de uma aproximação com os mais pobres – África e América do Sul.
Essa política de distensão foi acompanhada pela sua sucessora no Palácio do Planalto.
E num momento de crise política e econômica, Dilma volta a olhar para a terra do Tio Sam. A reaproximação tem por finalidade ajudar Dilma numa situação interna que deve piorar.
Um dos mais prestigiados jornais dos Estados Unidos, o The Washington Post, afirmou no domingo, em seu editorial, que Dilma tem agora como desafio sobreviver a crise.
"Não será fácil: ela viu muito de seu poder efetivamente esvaziado por líderes congressistas, que diluíram algumas de suas medidas de austeridade", diz o texto. O Post ressalta que o próprio PT se opõe às "correções econômicas" em curso.
De acordo com o Post, a correção de rumo deve levar à revisão das "políticas estatizantes" adotas por Dilma em seu primeiro mandato. "Sem isso, o futuro do Brasil permanecerá em suspenso".