A montanha pariu um rato. Foi um puxadinho, não uma reforma que nem pode ser chamada assim.

É o resumo frustrante de um projeto de reforma que não deu em nada. Uma quinta-feira para não entrar na História.

A Câmara dos Deputados rasgou o discurso, quando no início do ano a maioria esmagadora dos deputados anunciava “a necessária reforma política”.

Como já se imaginava, esta Legislatura – no Senado, na Câmara – e certamente em todos os parlamentos estaduais, não tem interesse em promover reformas. Seja ela de qualquer nível.

Eleitos por um sistema que privilegia o dinheiro, não havia espaço para a modernidade que a política precisa. Ou melhor: que o Brasil precisa.

Nem mesmo avançou-se para o fim das coligações e a cláusula de barreira... bem, teremos uma salada de 35 partidos nas próximas eleições. Acabou-se com a reeleição no Executivo. E só.

Fecha-se o pano. E a plateia sai frustrada nesta quinta-feira.

Vamos ver o que o Senado pode produzir.