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Misto Brasília - Por Gilmar Correa
  • 26/05/2015 09h28

    Barraco é mais um capítulo da “reforma” política

    Pouco se espera, ou melhor, quase nada

    Reunião líderes na Câmara - Divulgação

    Barraco dos grandes nos escaninhos da Câmara. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) resolveu jogar no lixo a proposta da reforma política que estava sendo discutida na comissão especial - que foi extinta.

    O texto do relator Marcelo Castro (PMDB-PI) foi anulado. Um "golpe" na opinião dos mais exaltados. Para outros, não havia mesmo acordo na comissão especial e por isso seria melhor levar tudo para o plenário.

    Como era previsto, há divergências gigantescas na classe política. E pelo visto, esta legislatura não tem interesse e vontade em fazer uma reforma ampla. Necessária para o país.

    No caso de senador, por exemplo, querem manter o suplente. Ora, esse é um monstrinho que não cabe mais numa república do século 21.

    Dessa “reforma”, portanto, não se espera muito. Aliás, muito pouco.

    Veja alguns tópicos que estão sendo discutidos:

    1. Sistema eleitoral para eleição de deputados: proporcional com lista; distrital misto; distritão; e distritão misto.

    2. Financiamento de campanhas: público e privado extensivo a pessoa jurídica; público e privado restrito a pessoa física; e público.

    3. Fim ou não da reeleição;

    4. Tempo de mandato de cargos eletivos;

    5. Coincidência de mandatos: 2 anos para o próximo ano; 6 anos para o próximo ano; 2 anos para 2020;

    6. Cota para as mulheres;

    7. Fim das coligações;

    8. Cláusula de barreira;

    9. Outros temas independentes: voto obrigatório e data da posse presidencial.


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