- Cadastre-se
- Equipe
- Contato Brasil, 22 de abril de 2025 03:44:36
Pois é, agora a bola da vez é a reforma política. As propostas são amplas, mas os próprios políticos admitem que o consenso é difícil. E outros acham que desse pacote, poucas sugestões serão aprovadas por conta de uma série de interesses contrariados.
Poderá acontecer acordo em algumas questões. Seria o caso das eleições a cada cinco anos num pleito único para prefeito, vereador, presidente, deputados estaduais e federais, senador e governador.
Se esse isso acontecer, porque precisamos ter uma superestrutura da justiça eleitoral aparelhada para os pleitos a cada dois anos? Ora, vamos enxugar para economizar, pois este instituto seria chamado uma única vez a cada 60 meses.
Não seria o caso de transferir esse pessoal para a justiça comum e chamá-los somente nos pleitos?
E aproveitar os belos prédios para ajudar a desafogar os fóruns, normalmente entulhados de papel? E aproveitar a logística e a estrutura para atender a população que reclama muito do sistema judiciário?
Fica a provocação. Não querem reformar? Porque também não se reforma a justiça eleitoral?
Em tempo - Luiz Edson Fachin foi aprovado na CCJ do Senado após 12 horas de sabatina. Agora a indicação para o STF será votada no plenário na próxima terça-feira. A votação será secreta.