Percebo que aos poucos a tal crise política vai se dissipando. Conversas daqui e dali e tudo volta à normalidade.

Então, não era uma crise de verdade, mas de interesses menores. Michel Temer, o vice-presidente da República, entra em campo. Dilma Rousseff, a presidente da República, dá carona a descontentes e em uma semana a fumaça some.

Bom, pelo menos é o que mostram as nuvens dessa terça-feira ensolarada em Brasília. Não há nuvens para mentir, parafraseando o padre Antônio Vieira ou o Ulisses Guimarães. Só não me atrevo a tirar os olhos do céu azul!

Agora, ficam o arrenque da CPI da Petrobras e a reforma política que pode, eu disse, pode ser votada nesta semana na Câmara dos Deputados.

Mas dessa “reforma” nem rato ruge. E voltamos ao rame rame dos discursos de mudanças nas regras que nunca se concretizam.

Se a “crise política” promete sumir, não podemos dizer o mesmo na economia. Neste campo os fatos são reais.

Poupança em queda, mercado imobiliário em baixa, queda no desemprego e pouco dinheiro no mercado. Ou quem tem algum trocado, prefere esperar para ver o que acontece.