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Clínica e cinco carros de Médicos Sem Fronteiras são atacados na cidade de Gaza
Não há informações sobre o estado de saúde dos profissionais e de seus familiares;
POR MÉDICOS SEM FRONTEIRAS - A clínica de Médicos Sem Fronteiras (MSF) na cidade de Gaza foi atacada na manhã de hoje (20/11). Os profissionais da organização viram que um muro foi derrubado e parte do prédio foi tomado pelo fogo durante intensos combates que aconteciam ao redor. Um tanque israelense foi visto na rua.
Quatro carros de MSF também pegaram fogo. Um quinto, que estava estacionado do outro lado da rua, foi partido ao meio, como se tivesse sido esmagado por um veículo pesado ou um tanque. Todos os carros e a clínica estavam claramente identificados com os logotipos da organização.
Uma equipe de MSF e 20 familiares estão na clínica em extremo perigo - não sabemos em que estado. Mais de 50 outras pessoas, incluindo outros profissionais da organização, estão em edifícios próximos com um ferido que precisa de atenção médica.
Os carros destruídos são os mesmos usados na tentativa de evacuação da equipe de MSF e de suas famílias em 18 de novembro. A operação, que precisou ser abortada, resultou na morte de um dos familiares. Os veículos eram o único meio de transporte disponível para facilitar a evacuação.
Mais uma vez, Médicos Sem Fronteiras apela urgentemente pelo fim dos combates na região.
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Ataque a comboio que tentava evacuar funcionários de MSF e familiares de Gaza deixa um morto e um ferido
MSF condena ataque deliberado a veículos que levavam 137 pessoas, incluindo 65 crianças;
POR MÉDICOS SEM FRONTEIRA - Um familiar de um integrante da equipe de MSF em Gaza morreu neste sábado, 18 de novembro, e outro ficou ferido em um ataque a um comboio da organização que tentava evacuar 137 pessoas para o sul do território. No comboio estavam funcionários de MSF e seus familiares.
O grupo estava encurralado havia uma semana em instalações de MSF próximas ao hospital Al Shifa. MSF condena da maneira mais forte possível este ataque deliberado.
Pela manhã, às 9h hora local, um comboio de MSF composto por cinco veículos, todos claramente identificados como sendo da organização, inclusive no teto, deixou as instalações de MSF perto do hospital Al Shifa (escritório, ambulatório e alojamento de MSF), seguindo na direção sul para um lugar mais seguro. No comboio estavam 137 pessoas, funcionários palestinos da equipe de MSF, entre os quais 65 crianças. Desde 11 de novembro, eles estavam encurralados, sob fogo cruzado por causa dos confrontos. Desde então, MSF vinha pedindo reiteradamente pela evacuação segura dessas pessoas.
MSF havia informado os dois lados do conflito sobre a movimentação. O comboio seguiu o itinerário indicado pelo exército israelense e chegou à rua Salah Al Deen, junto com outros civis tentando deixar a área.
O grupo de veículos chegou ao último posto de controle perto de Wadi Gaza, que naquele momento estava lotado devido às revistas extensivas realizadas por forças israelenses em palestinos. Apesar de ter compartilhado informações com o exército israelense, o comboio esperou horas sem ter recebido autorização para passar pelo posto de controle. Mais tarde, o grupo ouviu tiros, o que fez com que ficassem com medo e decidissem voltar às instalações de MSF, a cerca de 7 quilômetros do posto de controle.
No caminho de volta, entre 15h30 e 16h hora local, o comboio foi atacado na rua Al Wehda, perto da junção com a rua Said Al A’as, próximo ao do escritório de MSF. Dois dos veículos de MSF foram atingidos deliberadamente, matando um familiar de um funcionário de MSF e ferindo outro.
MSF apela novamente por uma evacuação urgente de sua equipe, assim como de milhares de outras pessoas que estão encurraladas no norte de Gaza sob condições terríveis.
Estamos pedindo um cessar-fogo imediato, que é a única maneira para que corredores sejam implementados para evacuar civis de maneira segura.
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Gaza: encurralados por combates incessantes, milhares de civis podem morrer, incluindo mais de cem profissionais de MSF e suas famílias
Cessar-fogo é a única maneira de evacuar civis que estão perto do hospital Al Shifa;
POR MÉDICOS SEM FRONTEIRA - Os intensos e incessantes combates e bombardeios na cidade de Gaza continuam impedindo que milhares de pessoas deixem a área em segurança. Nos últimos seis dias, Médicos Sem Fronteiras (MSF) tem tentado evacuar alguns de seus profissionais e suas famílias - 137 pessoas, 65 delas crianças - atualmente presos dentro das instalações de MSF localizadas perto do hospital Al Shifa.
Estamos pedindo urgentemente um cessar-fogo, que é a única maneira de implementar corredores para evacuar com segurança milhares de civis, incluindo a equipe de MSF e seus familiares.
Desde o último sábado, a equipe de MSF e suas famílias não têm podido sair de casa por causa dos constantes combates. Na terça-feira, 14 de novembro, tiros foram disparados contra a casa onde vivem os profissionais de MSF, felizmente sem causar vítimas. Nesta quinta-feira, o prédio do escritório foi atingido por estilhaços, e o tanque de água da casa de MSF foi bombardeado. Nesta sexta-feira, dia 17, nossa equipe relatou que combates de alta intensidade chegaram muito perto. Milhares de civis encurralados em hospitais e em outros locais na cidade de Gaza sofrem atualmente o mesmo destino e correm o risco de morrer nos próximos dias, senão horas.
"Nossos colegas ouvem os sons constantes de tiros, bombardeios e drones. Podemos ouvir isso quando falamos com eles ao telefone. A rota de evacuação para o sul de Gaza continua insegura", diz Ann Taylor, coordenadora-geral de MSF nos Territórios Palestinos Ocupados. "Eles estão aterrorizados, a comida acabou há vários dias, e as crianças começaram a ficar doentes por beberem água salgada", concluiu.
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