O pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) apresentado pela senadora Soraya Thronick (União Brasil) para investigar os atos terroristas ocorridos no dia 8 de janeiro e que destruiu as sedes dos Três Poderes deverá ser reapresentado e as 33 assinaturas que apoiavam o pedido terão que ser recolhidas novamente. Essa foi a decisão da reunião entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o colégio de líderes daquela Casa. Isso ocorre por conta de uma interpretação do regimento interno que deverá ser adotada.

Sobre o pedido de criação de uma CPI mista envolvendo Câmara e Senado, a informação, de acordo com o líder do governo no Senado - Jaques Wagner (PT-BA), isso deverá ser feito até o final do mês de março, quando acontecerá uma sessão deliberativa das duas Casas (Congresso Nacional). “Até lá vai ficar esse jogo de tira, retira das assinaturas”, falou o líder governista Jaques Wagner.

Comissões

Uma outra decisão da reunião entre Pacheco com os líderes governistas do Senado Federal, foi a conclusão de que não há acordo para eleger os novos presidentes das comissões daquela Casa. Ou seja, “quem tiver mais votos”, vence. Pelo menos foi o que disse o senador Cid Gomes (PDT-CE) assim que ele saiu do encontro na presidência do Senado.

Segundo ele, os candidatos “que tiverem mais votos” vencerão as disputas. Mas isso não significa que um “acordo” para evitar disputas acirradas possa acontecer até a próxima quinta-feira, 2 de março. Pelo menos foi o que disse o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado.