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- Contato Brasil, 20 de abril de 2025 07:19:22
O plenário da Câmara dos Deputados votou a pouco o requerimento de “encerramento de discussão” se os parlamentares aceitam, ou não, a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o presidente da República, Michel Temer, acusado de “corrupção passiva” e de ter recebido “uma mala com R$ 500 mil” para favorecer os negócios da JBS-Friboi.
292 deputados mostraram, por diversos fatores, que estão com Temer e o blindarão ante os ataques desferidos pela turma dos procuradores, policiais federais e juízes que querem passar o “Brasil a limpo”. Se todos eles votarão contra a denúncia, saberemos logo mais. A expectativa é que o resultado final deverá acontecer até o final da tarde, jogando um balde de água fria na parceria estratégica pontual estabelecida entre parte das legendas de oposição e a TV Globo que queriam o auge da votação em “horário nobre”. Parte da oposição porque o PT, maior partido, não quer tanto assim – pensando em 2018 – jogar Temer às feras e aos “justiceiros”.
Até por que sabidamente neste jogo os aliados do PT que poderiam estar ocupando as ruas e fazendo algum barulho para incomodar a não voz hegemônica que prefere o silêncio das panelas e a manutenção de Temer no Palácio do Planalto entende que com a permanência do ex-vice da Dilma, destroçado, é melhor que um Maia do revigorado DEM (antigo PFL) aprovando a reforma da previdência e se tornando o sentimento de anti-Lula de 2018. Isso se existir o calendário eleitoral de 2018.
A partir daí a vitória de Temer se transformará numa enorme briga de rua. Metaforicamente falando. Pois, o maior conglomerado econômico do País e um dos grandes proprietários do Brasil não se conformará com a derrota. Assustada e vendo suas antigas baionetas e canhões midiáticos se transformarem em tiro de festim vai para a luta livre que ninguém em sã consciência pode imaginar no que vai dar.
Em pleno desespero pode muito bem optar pela radicalidade de interditar o processo eleitoral e evitar um confronto eleitoral entre o lulismo e o messianismo “Bolsomito” em que ambos podem finalmente fazer aquilo que o saudoso Leonel de Moura Brizola prometeu fazer a partir de 1990 se eleito fosse para a Presidência da República.