31 de julho de 2025
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REAÇÃO: Sóstenes Cavalcante, em defesa dos deputados cassados, fala em decisão grave e diz que “amanhã pode ser qualquer parlamentar que não se submeta.”

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Por Política Real com redes sociais
Publicado em
Sóstenes Cavalcante Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 18/12/2025) Nesta tarde, 18, o deputado Sóstenes Cavalcante(PL-RJ), líder do Partido Liberal na Câmara dos Deputados se manifestou em postagem/nota em que avaliou a decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que cassou os mandatos do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Ele disse que foi uma “de uma decisão grave, que lamentamos profundamente e que representa mais um passo”.

Sóstenes faz uma defesa das prerrogativas parlamentares ao defender os ex-liderados.

“Seguiremos lutando por todos os nossos parlamentares e brasileiros hoje exilados fora do país, vítimas de perseguição política promovida por setores do Judiciário.

Hoje foram eles. Amanhã pode ser qualquer parlamentar que não se submeta.”, disse.

Veja a postagem:

Às 16h40, recebi ligação do Presidente da Câmara, Hugo Motta, comunicando a decisão da Mesa Diretora de cassação, de ofício, dos mandatos dos Deputados Eduardo Bolsonaro e Delegado Ramagem. Trata-se de uma decisão grave, que lamentamos profundamente e que representa mais um passo no esvaziamento da soberania do Parlamento.

Não se trata de um ato administrativo rotineiro. É uma decisão política que retira do plenário o direito de deliberar e transforma a Mesa em instrumento de validação automática de pressões externas. Quando mandatos são cassados sem o voto dos deputados, o Parlamento deixa de ser Poder e passa a ser tutelado.

Milhões de brasileiros que confiaram seus votos a Eduardo Bolsonaro e ao Delegado Ramagem ficam, hoje, sem representação. Isso escancara a deformação do sistema democrático brasileiro, no qual decisões judiciais e administrativas passaram a se sobrepor ao voto popular.

Seguiremos lutando por todos os nossos parlamentares e brasileiros hoje exilados fora do país, vítimas de perseguição política promovida por setores do Judiciário.

Hoje foram eles. Amanhã pode ser qualquer parlamentar que não se submeta.

A história é clara: quando o Legislativo aceita a tutela, perde autoridade. E quando perde autoridade, a democracia adoece”, disse.

(da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Política Real)