31 de julho de 2025
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Hugo Motta diz que vai investigar violência contra jornalistas e volta a dizer, depois impedir que a TV Câmara fizesse seu trabalho, que defende a liberdade de imprensa

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Por Política Real com assessoria
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Hugo Motra fez postagem e declarações nesta quinta-feira Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 11/12/2025). O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) se manifestou algumas vezes durante esta quinta-feira, 11, passada as votações polêmicas que marcaram a semana.  Ele disse, após o episódio inédito de fechar o plenário da Câmara dos Deputados no episódio da expulsão do deputado Glauber Braga, impedir os jornalistas de trabalharem e impedir a TV Câmara de cumprir seu papel de divulgar imagens de uma sessão da Casa,  nas redes sociais, que tem compromisso com a liberdade de imprensa e que vai ser realizada uma sindicância para investigar “o que aconteceu com todo o rigor necessário".

“Recebi jornalistas do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados para ouvir seus relatos e esclarecer os fatos ocorridos na terça-feira (9). Informei, ainda, da abertura de uma sindicância para investigar o que aconteceu com todo rigor necessário. A Casa reafirma seu compromisso inegociável com a liberdade de imprensa, com a transparência e com o respeito às instituições e à democracia”, disse.

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Motta ao participar de evento “Educação como Prioridade - 2º Encontro de Prefeitos e Prefeitas de Capitais e Grandes Cidades", promovido pelo movimento “Todos pela Educação”. afirmou que a pauta da educação foi uma prioridade ao longo deste ano na Casa e continuará a avançar no ano que vem. Segundo ele, muitos projetos foram entregues e aprovados pelos deputados, mas há várias propostas que ainda entrarão na agenda da Câmara em 2026.

O presidente listou diversos projetos aprovados da área, aprovados em 2025, como o novo PNE, com metas para o setor para os próximos dez anos; o Sistema Nacional de Educação, que cria uma coordenação federativa entre União, estados e municípios; a política de prevenção à violência escolar; e projetos que envolvem a carreira de professores e colaboradores da educação; entre outros.

“Cumpri esses compromissos, a educação deve ser o centro de prioridade política e administrativa no país, não há como pensar o Brasil do futuro sem ter a educação como alicerce para um futuro de mais igualdade e oportunidades”, disse o presidente no evento.

Motta disse que se encontrou nesta manhã com o ministro da Educação, Camilo Santana, para discutir as prioridades do governo sobre o tema para o próximo ano. Entre as propostas que poderão ser levadas ao Plenário estão a criação de novas universidades, aumento de vagas para que mais profissionais possam ser contratados e o aumento do financiamento para infraestrutura da educação.

“Quero me comprometer com essa pauta”, afirmou Motta.

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A presidente do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, questionou Motta sobre o pagamento de emendas parlamentares para a área. Ela apresentou gráficos que demonstram que dos valores empenhados pelas emendas parlamentares a prioridade foi saúde e segurança pública.

Segundo Priscila, educação básica, por exemplo, tem recebido apenas 0,5% desses recursos. Ela questionou o presidente se há chance de a educação ter mais recursos assegurados, tal como a área da saúde.

O presidente explicou que o Congresso sempre aprovou mais investimentos para a educação ao longo dos últimos anos. Segundo ele, esses investimentos devem estar bem direcionados para que sua aplicabilidade possa ser feita de forma eficiente. “não basta ter recursos, é preciso ter uma boa gestão”, disse Motta.

“Podemos ter uma parte das emendas investidas na educação e uma priorização da educação básica ao ensino superior; mas isso é um desafio.”

( da redação com informações de redes sociais e ag. Câmara. Edição: Política Real)