Paulo Magalhães, relator da cassação de Gláuber Braga no Conselho de Ética, ratifica que plenário deve aprovar seu parecer
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(Brasília-DF, 10/12/2025) O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que foi o relator do pedido de cassação do mandato eletivo do deputado Gláuber Braga (Psol-RJ) no Conselho de Ética, na noite desta quarta-feira, 12, em plenário na sessão reservada para analisar uma decisão final de deputados e deputada, se manifestou no plenário Ulysses Guimarães defendendo que os parlamentares da casa confirmem seu relatório.
"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tendo em vista que esta matéria já foi exaustivamente debatida na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, acredito que nós temos que manter todos os conhecimentos que foram apresentados e debatidos, devidamente, na referida Comissão.”, disse, inicialmente.
Ele disse que o plenário tem que referendar a decisão do Conselho de Ética.
“Tenho certeza de que, neste momento, nós temos que referendar tudo aquilo que foi apreciado e votado no Conselho de Ética desta Casa Legislativa.”, disse.
Ele disse que iria evitar tratar do que aconteceu no plenário da Câmara nessa terça-feira, 09, quando Braga foi retirado do plenário da Casa pela Polícia Legislativa Federal.
“Presidente, eu poderia tratar dos fatos ocorridos na Câmara dos Deputados, no dia de ontem, mas acho que seria tratar de fatos que denigrem esta Casa, que tem sofrido muito com algumas posições de Deputados que não a honram. “, disse.
Ele finaliza defendendo que a Casa confirma a cassação do mandato.
“Por isso, quero, neste momento, reiterar a nossa posição, que foi votada e aprovada no Conselho de Ética. Essa é a nossa posição. Espero contar com o apoio dos pares para que tenhamos uma votação limpa, como esta Casa exige. Muito obrigado, Presidente.”, finalizou.
Como foi
Glauber Braga foi acusado pelo Partido Novo de ter expulsado da Câmara, em abril do ano passado, com empurrões e chutes, o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro. A cena foi filmada.
Magalhães, durante a leitura do seu relatório no Conselho de Ética, lembrou que os fatos foram comprovados por vídeos e que Costenaro não reagiu e também foi agredido fora das dependências da Câmara. Paulo Magalhães disse ainda que o deputado Kim Kataguiri (União-SP) também foi agredido no episódio ao tentar saber o que estava acontecendo. “A instrução probatória realizada nesses autos revelou prática por parte do representado de procedimento incompatível com o decoro parlamentar."
Magalhães ressaltou que o decoro parlamentar exige postura exemplar do indivíduo que ocupa cargo ou mandato político. "Exige-se do congressista a adoção de conduta irretocável, uma vez que o interesse público não aceita deslizes na sua atuação”, completou.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)