31 de julho de 2025
ECONOMIA

MERCADOS: Mercados financeiros tem a 14 alta e chega a 155.257 pontos e dólar cai

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Por Politica Real com agências
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Mercados hoje Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 10/11/2025) Nesta segunda-feira, 10, pela 14º vez  e o mercado financeiro no Brasil demostra uma euforia.

O Ibovespa manteve a tendência de alta acompanhando o otimismo de investidores no exterior em meio à expectativa do fim do shutdown nos Estados Unidos.

O principal índice da B3 subiu 0,77%, aos 155.257 pontos, conquistando seu 11º recorde consecutivo. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a alcançar 155.557 pontos.

O dólar recuou 0,55%, cotado a R$ 5,31, acompanhando a desvalorização global da moeda americana.

A sessão foi marcada por um maior apetite ao risco, o que favorece a renda variável globalmente. Nos Estados Unidos, o índice de tecnologia Nasdaq apresentou a maior alta, subindo 2,27%, enquanto S&P500 e Dow Jones avançaram 1,54% e 0,81%, respectivamente.

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Em alta durante toda a sessão, a bolsa brasileira foi impulsionada principalmente por ações de petroleiras, mineradoras e bancos. O indicador bateu recorde pela 11º vez consecutiva e está perto de igualar a sequência de 15 altas entre maio de junho de 1994, pouco antes do Plano Real.

Com alta de 3,82% apenas em outubro, a bolsa brasileira sobe 29,08% em 2025. Essa é a maior alta anual acumulada desde a valorização de 31,58% registrada em 2019.

A moeda dos EUA  está no menor valor desde 23 de setembro, quando tinha fechado em R$ 5,27. A divisa cai 1,36% em novembro e acumula queda de 14,12% em 2025.

Nesta terça-feira, 11, haverá a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e da inflação oficial em outubro. Os investidores querem analisar o tom do documento para ter pistas de quando o Banco Central (BC) deve começar a baixar a Taxa Selic (juros básicos da economia).

Quanto ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caso a inflação em outubro venha mais baixa que o previsto, haverá a abertura de espaço para o Copom começar a cortar a Selic em janeiro, em vez de março do próximo ano. Juros mais baixos estimulam a migração de investimentos para a bolsa de valores.

(da redação com Bloomberg Linea e assessoria. Edição: Política Real)