AtlasIntel revela que 55% dos brasileiros e 62% dos cariocas aprovaram a operação de vitimou de morte 121 pessoas nos morros da Penha e do Alemão
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(Brasília-DF, 31/10/2025). Nesta sexta-feira, 31, a AtlasIntel divulgou uma ampla pesquisa para avalia o impacto junto a sociedade de Operação Contenção, no Rio de Janeiro, com a morte, oficial, de 121 pessoas, incluindo 4 policiais.
O CEO do AtlasIntel no Brasil, Andrei Roman, comenta os dados em que se destaca que 55% dos brasileiros e 62% dos cariocas aprovaram a operação.
Veja as postagens de Andrei Roman comentando os resultados:
1. A maioria dos brasileiros (55%) e dos cariocas (62%) aprova a operação.
2. Entre moradores de favelas, a aprovação da megaoperação é consideravelmente maior do que a média nacional:
-> 81% entre moradores de favelas a nível nacional
-> 88% nas favelas das Cidade do Rio de Janeiro
3. A maioria dos brasileiros consideram que nível de violência empregado pelas polícias na megaoperação foi adequado:
-> 53% dos brasileiros
-> 62% dos cariocas
4. A maioria dos brasileiros são a favor da realização de novas operações semelhantes:
-> 56% dos brasileiros
-> 62% dos cariocas
5. Uma parcela expressiva da população considera que a operação reflete uma tentativa de ganho político, além da questão da segurança pública:
-> 60% dos brasileiros
-> 46% dos cariocas
6. A prevalência da criminalidade contribui para explicar a maior aprovação da megaoperação entre cariocas: 58% dos cariocas declaram ter testemunhado algum crime ou incidente de segurança nos últimos 3 meses, mais do dobro da média nacional de 26%.
7. De forma semelhante, o nível de risco e o custo pessoal decorrente da criminalidade é maior entre moradores de favelas: 65% declaram ter testemunhado algum crime nos últimos 3 meses em comparação com 22% do restante da população.
8. Na cidade do Rio de Janeiro o nível de criminalidade é considerado muito alto por 70% dos cariocas em comparação com apenas 10% dos brasileiros que descreveriam a situação das suas cidades da mesma maneira.
9. Uma parcela grande dos brasileiros, 43%, sente medo em sair de casa por conta da violência. No caso da cidade do Rio de Janeiro este percentual é de 81%, uma maioria esmagadora da população da cidade.
10. A maioria dos brasileiros considera que as 117 pessoas mortas pela polícia são criminosos. No entanto, uma parcela significativa avalia que eles são ao mesmo tempo criminosos e vítimas: 37% a nível nacional e 27% na Cidade do Rio de Janeiro.
1. Mais de 60% dos brasileiros e quase 70% dos cariocas acreditam que o governo federal deveria ajudar nas operações realizadas pelo governo do Rio de Janeiro por meio do envio de veículos blindados.
2. A maioria dos brasileiros considera que o minuto de silêncio solicitado pelo Guilherme Boulos para "todas as vítimas" da operação no Rio de Janeiro foi inapropriado. Entre moradores de favelas este percentual sobe para mais de 70%.
11. Mais de 60% dos brasileiros e quase 70% dos cariocas acreditam que o governo federal deveria ajudar nas operações realizadas pelo governo do Rio de Janeiro por meio do envio de veículos blindados.
12. A maioria dos brasileiros considera que o minuto de silêncio solicitado pelo Guilherme Boulos para "todas as vítimas" da operação no Rio de Janeiro foi inapropriado. Entre moradores de favelas este percentual sobe para mais de 70%.
13. O roubo de celular é o crime mais reportado pelos brasileiros, seguido pelo roubo à mão armada. Na Cidade do Rio de Janeiro, um percentual alto aponta para a prevalência de tiroteios.
14. Moradores de favelas respondem de maneira diferente do resto da população às imagens mostrando o saldo de mortos: o sentimento predominante é de "justiça sendo feita" (40%) e "defesa da sociedade" (29%). Já para o resto dos brasileiros domina a "tristeza, caos e abandono do Estado" (28%).
As pesquisas Atlas contemplaram uma amostra nacional de 1089 respondentes e uma amostra de 1527 respondentes na Cidade do Rio de Janeiro. Ambas pesquisas foram realizadas entre os dias 29 e 30 de outubro e tem uma margem de erro de 3pp.
( da redação com informações de redes sociais. Edição: Politica Real)