COMENTÁRIO DO DIA: Senado e Câmara vão se encontrar na esquina!
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(Brasília-DF, 25/09/2025) A manhã começou um pouco nublada no centro da Capital Federal. O dia começou com 18ºC e deverá chegar, na hora mais quente do dia, a 27ºC. Tendência de chvas, certamente.
Na Câmara e no Senado, o destaque será a sessão da CPMI do INSS, que vai ouvir o chamada “Careca do INSS” que a oposição quer ligar ao careca do mensalão.
O comando da CPMI tem confiança que vai encontrar uma linha política na roubalheiras que atingiu os aposentados.
O presidente Lula já está de volta a Brasília depois de uma viagem histórica a Nova York. Ele tem o que falar, certamente. Não foi divulgada agenda de eventos.
O dia será marcada pela divulgação do IPCA-15 e de relatório do Banco Central. Todo Mundo atento.
E o que mais?!
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COMENTÁRIO
Esse episódio da PEC das Prerrogativas, como se dizia na Câmara, que virou PEC da Blindagem no Senado Federal qual determinava que todo e qualquer processo contra congressistas deveria ser autorizado por eles próprios, em votação secreta, gerou uma profunda crise na vida parlamentar.
Isso não é pouca coisa, respeitável público, pois apesar do que se diz do Judiciário e do que não se diz do Executivo, o poder está hoje no Congresso.
Os deputados aprovaram em primeiro turno a PEC da Blindagem com 353 votos e no segundo turno com 344 votos. Precisava dos já enormes 308 votos, votos da direita e da esquerda.
No Senado, o texto foi derrotado por unanimidade. Todos os 26 senadores da tradicional Comissão de Justiça, mesmo com o ranger de dentes do senador Sérgio Moro que será julgado em breve por caluniar o ministro Gilmar Mendes.
O senador Davi Alcolumbre ao arquivar a proposta, no plenário, enalteceu os senadores Otto Alencar e Alessandro Vieira, que comandaram o pelotão de fuzilamento da PEC.
Seria interessante comparar as imagens de Alcolumbre falando do enterro e Hugo Motta saudando o nascimento da medida após ela ter sido aprovada na Câmara.
Isso não vai ficar por isso mesmo, não! A Câmara não é formada por monstros e nem o Senado é tomado de santos!
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília.
( da redação)