Eduardo Bolsonaro, após Donald Trump afirmar que Lula “é um cara legal”, disse que Trump age com “genialidade” de negociador
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(Brasília-DF, 23/09/2025) Após a manifestação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em discurso na Assembleia Anual das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 23, o bolsonarismo começou a reagir.
"Firmeza estratégica combinada com inteligência política."
Foi assim que bolsonaristas repercutiram o possível encontro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima semana.
Em seu discurso Trump afirmou que o presidente brasileiro é "um cara legal" e disse que ambos os mandatários devem se encontrar na semana que vem.
"Nós o vimos, eu o vi. Ele me viu e nos abraçamos. E então eu disse: 'Você acredita que vou falar em apenas dois minutos?' Na verdade, combinamos de nos encontrar na semana que vem. Não tivemos muito tempo para conversar, uns vinte segundos e pouco, pensando bem", afirmou Trump
O breve encontro entre os dois presidentes foi confirmado pela assessoria de Lula em seguida.
Segundo a BBC News Brasil apurou, Trump assistiu ao discurso de Lula pelo telão, e, após a fala de Lula, os dois se encontraram, se cumprimentaram e conversaram brevemente.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está vivendo nos Estados Unidos, enxergou a promessa de Trump como uma estratégia que mostraria a "genialidade" do presidente americano como negociador.
"Nada do que aconteceu foi surpresa. Ele fez exatamente o que sempre praticou: elevou a tensão, aplicou pressão e, em seguida, reposicionou-se com ainda mais força à mesa de negociações", publicou no X.
"Ontem mesmo, sancionou a esposa do maior violador de direitos humanos da história do Brasil, um recado claro e direto", disse Eduardo em referência à mulher de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Depois disso, [Trump] sorriu e mostra-se aberto a dialogar em uma posição infinitamente mais confortável, fiel àquilo que sempre defendeu: os interesses dos americanos em primeiro lugar. É a marca registrada de Trump: firmeza estratégica combinada com inteligência política", continuou Eduardo.
( da redação com agências. Edição: Política Real)