31 de julho de 2025
EVANGÉLICOS

Lula, falando ao Papo de Crente, para o público evangélico, diz que “eu não tenho o hábito de fazer política tentando dividir a sociedade por religião”

Foi a primeira vez, no terceiro mandato de Lula, que ele se comunicou diretamente com a comunidade evangélica em uma entrevista exclusiva.

Por Política Real com agências
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(Brasília-DF, 19/09/2025) Na última terça-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja Lula da Silva receberam, falaram a equipe do “Papo de Crente” no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. Foi a primeira vez, no terceiro mandato de Lula, que ele se comunicou diretamente com a comunidade evangélica em uma entrevista exclusiva.  A entrevista foi disponibilizada nesta sexta-feira,19.

Em relação às igrejas evangélicas, Lula disse: "Eu não tenho o hábito de fazer política tentando dividir a sociedade por religião. Eu tento, sabe, juntar todo o povo brasileiro, respeitando todas as religiões, e conversar com as pessoas sobre políticas públicas que o Estado brasileiro tem que fazer".

Na conversa com os apresentadores Pastor Marco Davi e Eulália Lemos, o presidente ainda ressaltou sua postura de respeito à fé evangélica:

Eu não acho que a gente deve utilizar a religião eleitoralmente. A religião é o espaço-momento de você professar a sua fé, de você colocar para fora aquilo que você pensa do ponto de vista espiritual, de você conversar com Deus, de você dizer aquilo que é a verdade que está dentro de você. Então, eu não tento fazer disso política.”

A primeira-dama Janja, por sua vez, conversou sobre o trabalho de escuta com mulheres evangélicas em diversas regiões do Brasil. “O que me motivou a iniciar essa jornada de escuta com mulheres evangélicas foi a necessidade de entender como as políticas públicas têm afetado a vida delas, principalmente as mulheres negras e das periferias.”

O presidente lembrou que em 2003, no primeiro ano de seu primeiro mandato, ele sancionou a lei que dá segurança para as igrejas, que foram reconhecidas como pessoas jurídicas de direito privado, e lembrou de outras ações de suas gestões conectadas às atividades religiosas. “A sanção deu às igrejas liberdade para organização, estruturação interna e funcionamento. Em 2009, sancionei a lei que oficializou e colocou no calendário oficial do Brasil a Marcha para Jesus. Em 2023, sancionei a lei que exclui o vínculo empregatício de qualquer trabalho realizado com vocação, cunho religioso ou entidade religiosa. Isso permitiu reduzir a insegurança jurídica na relação entre igrejas, seus pastores e seus líderes”, lembrou.

Eles falaram sobre diversos temas mas a Política Real destacou mais o tema religioso.

( da redação com informações da Ag. Gov. Edição: Política Real)