31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil haverá divulgação do IBC-Br

Por Política Real com agências
Publicado em
Mercados globais em queda Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 18/08/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em queda e no Brasil atenção para divulgação do IBC-Br, de junho.

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Mercados globais

Nesta segunda-feira (18), os futuros nos EUA recuam (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,2%) após uma semana positiva para as bolsas americanas, marcada por ganhos de 0,9% no S&P 500 e 0,8% no Nasdaq. Small caps subiram mais de 3% na semana passada, apoiadas nas apostas por cortes de juros pelo Fed. O foco dos investidores se volta agora ao simpósio de Jackson Hole, que pode trazer sinais sobre a trajetória da política monetária. Além disso, grandes varejistas como Home Depot, Lowe’s, Walmart e Target divulgam resultados nos próximos dias.

Na Europa, as bolsas operam com leve queda (Stoxx 600: -0,1%), em meio à expectativa pelo encontro em Washington entre líderes regionais Donald Trump e Volodymyr Zelensky para discutir um possível acordo de paz na Ucrânia. O encontro ocorre após a reunião de Trump com Vladimir Putin na última sexta-feira, que terminou sem cessar-fogo.

Na China, os mercados fecharam mistos (CSI 300: +0,9%; HSI: -0,4%). O índice de Xangai alcançou o maior nível desde outubro de 2024, enquanto Hong Kong recuou, refletindo cautela dos investidores antes das negociações geopolíticas.

IBOVESPA -0,01% | 136.341 Pontos.  CÂMBIO -0,35% | 5,39/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a semana em alta de 0,3% em reais e 0,7% em dólares, aos 136.341 pontos.

O destaque positivo da semana foi MRV (MRVE3, +10,3%), após a divulgação dos resultados do 2T25, que foram fortes para as operações no Brasil (veja aqui o comentário dos nossos analistas).

Na ponta negativa, Raízen (RAIZ4, -16,1%) recuou após também apresentar seus resultados do 2T25, que mostraram novo aumento no nível de alavancagem (veja mais detalhes aqui).

Renda Fixa

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com forte fechamento da curva, concentrado principalmente nos vértices curtos e intermediários. Esse movimento foi impulsionado pela surpresa baixista do IPCA de julho (0,26% M/M vs. 0,35% M/M projetado pelo consenso), interpretada pelo mercado como um sinal de que o Banco Central pode antecipar o início do ciclo de cortes de juros ainda este ano. Como efeito secundário, a curva também foi influenciada pela crescente expectativa de flexibilização monetária nos Estados Unidos. As taxas de juro real tiveram queda, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,60% a.a. (vs. 7,75% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (-1bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,91% (-22bps); DI jan/29 em 13,09% (-21bps); DI jan/31 em 13,36% (-14bps); DI jan/35 em 13,52% (-9bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a sexta-feira em alta de 0,34%, registrando valorização da mesma magnitude na semana. Os fundos de papel lideraram os ganhos na sessão, com valorização média de 0,54%, enquanto os fundos de tijolo avançaram 0,25%. As maiores altas do dia foram BBIG11 (2,9%), DEVA11 (2,1%) e VRTM11 (2,0%), enquanto as principais quedas ficaram por conta de CCME11 (-1,6%), BLMG11 (-1,2%) e SPXS11 (-0,8%).

Economia

O encontro entre Trump e Putin no Alasca na sexta-feira não resultou em cessar-fogo. Hoje, o presidente ucraniano retorna à Casa Branca para tentar avançar em garantias de segurança.

Na agenda internacional desta semana, a principal divulgação será a ata da última reunião do FOMC (comitê de política monetária) nos EUA. Ademais, o presidente do Fed discursará no Jackson Hole, o Simpósio de Política Econômica do Fed de Kansas City. Na China, o Banco Central decidirá sobre as taxas de empréstimos de 1 e 5 anos. Por fim, os índices PMIs referentes a agosto das principais economias ocidentais serão divulgados.

No Brasil, o destaque fica pelo IBC-BR de junho – o indicador mensal de atividade desenvolvido pelo Banco Central.

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)