31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em estabilidade e no Brasil haverá divulgação da pesquisa mensal de serviços do IBGE

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Por Política Real com agências
Publicado em
Mercados em estabilidade Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 14/08/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em estabilidade e no Brasi haverá divulgação da pesquisa mensal de serviços do IBGE.

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Mercados globais

Nesta quinta-feira, os futuros nos EUA operam próximos à estabilidade (S&P 500: estável; Nasdaq 100: -0,1%) após o S&P 500 e o Nasdaq renovarem máximas históricas na véspera, impulsionados pelo alívio com o CPI de julho. Investidores aguardam novos dados econômicos, incluindo o índice de preços ao produtor (PPI) e os pedidos semanais de seguro-desemprego, ambos às 9h30, que podem influenciar as apostas para a reunião do Fed em setembro.

Na Europa, as bolsas registram abertura mista (Stoxx 600: +0,3%), com investidores avaliando dados de PIB do Reino Unido e da União Europeia. O PIB britânico cresceu 0,3% no 2T24, acima do esperado (+0,1%), apesar dos impactos de tarifas dos EUA e incertezas empresariais.

Na China, os mercados fecharam em queda (CSI 300: -0,1%; HSI: -0,4%), acompanhando o movimento mais cauteloso na região Ásia-Pacífico, enquanto investidores mantêm apostas em um corte de juros pelo Fed no próximo mês.

Economia

Dois dirigentes do Fed, Goolsbee (Chicago) e Bostic (Atlanta), expressaram cautela em assumir que as tarifas não aumentarão a inflação e continuam sem mostrar convicção de que o mercado de trabalho está enfraquecendo, embora tenham expressado que podem ajustar sua postura com os dados disponíveis até a próxima reunião. No Brasil, as vendas no varejo ampliado mostraram forte retração em junho, bem abaixo das expectativas. As vendas no varejo restrito também decepcionaram, caindo 0,1% em junho. Adicionalmente, o governo apresentou o plano de contingência em resposta à alta de tarifas pelos Estados Unidos. O impacto fiscal estimado é de R$ 9,5 bilhões dividido neste e no próximo ano.

IBOVESPA -0,9% | 136.687 Pontos.   CÂMBIO +0,3% | 5,40/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira (13) em queda de 0,9%, aos 136.687 pontos, pressionado pelos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de junho, que vieram bem abaixo do esperado e elevaram as preocupações do mercado quanto a uma possível desaceleração mais acentuada da atividade econômica no segundo semestre. Apesar disso, as expectativas em relação ao ciclo de cortes de juros no Brasil pouco mudaram, com o DI jan/26 recuando apenas 0,01 p.p.

 

Entre os destaques positivos, MRV (MRVE3, +6,6%) avançou após divulgar resultados sólidos no 2T25, especialmente nas operações brasileiras (veja aqui o comentário dos nossos analistas). Na ponta negativa, ações sensíveis à atividade econômica, como CVC (CVCB3, -10,8%), Pão de Açúcar (PCAR3, -10,6%) e Petz (PETZ3, -5,9%), recuaram, refletindo o aumento das preocupações dos investidores após a divulgação da PMC.

Para o pregão desta quinta-feira (14), destaque para a Pesquisa Mensal de Serviços de junho no Brasil e para o PPI de julho nos EUA. Na China, a agenda traz uma série de indicadores de atividade referentes a julho, incluindo produção industrial e vendas no varejo. Pela temporada de resultados do 2T25, teremos 3tentos, Azul, BRF, Cemig, CPFL, Cruzeiro do Sul, Cyrela, LWSA, Marfrig, Nubank, Orizon, Ser Educacional, Serena Energia, Simpar, Stone, Track Field e YDUQS.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com abertura nos vértices longos da curva. No Brasil, o avanço refletiu preocupações fiscais, após o governo anunciar medidas para compensar os efeitos das tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras, incluindo uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e um aporte adicional de R$ 9,5 bilhões. Nos EUA, a curva finalizou o dia em queda após declarações do secretário do Tesouro, Scott Bessent, aumentarem as apostas de que o Federal Reserve (Fed) pode iniciar um ciclo de afrouxamento monetário, com possibilidade de corte de 50 pontos-base na próxima reunião. Com isso, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,67% (-5,84bps vs. pregão anterior), enquanto os de 10 anos em 4,24% (-4,98bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,89% (-0,2bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,92% (-4,1bps); DI jan/29 em 13,13% (+3,2bps); DI jan/31 em 13,39% (+5,1bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira com leve queda de 0,03%, acumulando desvalorização de 0,75% na primeira metade do mês. Os fundos de tijolo lideraram as perdas na sessão, com recuo médio de 0,18%, enquanto os fundos de papel registraram alta média de 0,06%. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se BROF11 (1,9%), KNUQ11 (1,3%) e TRBL11 (1,2%). Já as principais quedas foram HGFF11 (-2,7%), PMIS11 (-1,9%) e URPR11 (-1,7%).

Na agenda do dia, destaque para a divulgação dos dados dos preços ao produtor nos Estados Unidos. Na China, dados de produção industrial, vendas no varejo, desemprego e investimento imobiliário devem dar o tom da atividade econômica. Por fim, no Brasil, destaque para a divulgação da pesquisa mensal de serviços.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)