31 de julho de 2025
TARIFAÇO

Simone Tebet foi falar sobre desenvolvimento regional no Senado, mas tratou, mesmo , das medidas para enfrentar do tarifaço e afirmou que elas não vão gerar inflação nem aumentar dívida pública

Sem antecipar detalhes do texto, a ministra explicou que o pacote deve beneficiar setores e empresas exportadoras brasileiras diretamente atingidas pelo “tarifaço” norte-americano.

Por Política Real com agências
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Simone Tebet fala na CDR Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

(Brasília-DF, 12/08/2025) A ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, foi convidada a falar na Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado Federal para tratar sobre as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional e ao turismo no país. mas acabou falando mesmo foi sobre a resposta do governo brasileiro ao “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos.

Ela disse que as medidas não vão provocar aumento da dívida pública ou da inflação

Questionada por parlamentares, Tebet disse que o plano de contingência para enfrentar a taxação de produtos exportados pelo Brasil está prestes a ser divulgado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ela, o chefe do Poder Executivo deve enviar nos próximos dias uma medida provisória sobre o assunto para o Congresso Nacional. 

Sem antecipar detalhes do texto, a ministra explicou que o pacote deve beneficiar setores e empresas exportadoras brasileiras diretamente atingidas pelo “tarifaço” norte-americano.

“O que posso dizer, por enquanto, é que vai ter um impacto fiscal muito pequeno. Temos algumas medidas que vamos trazer da época da pandemia, como subsídios, parcelamentos, prazos, carências e proteção aos trabalhadores. Mas tem um diferencial da pandemia. A gente está estabelecendo quais são os setores atingidos. Dos setores, quais são as empresas atingidas. E, das empresas, quais não conseguiram direcionar sua produção. Tem muito pouco impacto no Orçamento brasileiro. É um valor muito pequeno”,  afirmou.

Segundo Simone Tebet, “só faltam alguns detalhes” para a apresentação do plano. De acordo com a ministra, uma preocupação do governo brasileiro é evitar que as medidas provoquem aumento da inflação.

“De minha parte, é o seguinte: não pode ter aumento da dívida pública, não pode fugir das regras fiscais, a não ser nos casos excepcionais que a Constituição permite; e não pode causar mais problemas que alterem o câmbio e gerem inflação, que empobrece a população brasileira “,  disse.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)