31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em estabilidade e hoje, no Brasil, é dia IPCA de julho

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Por Política Real com agências
Publicado em
Mercados sem sinais claros Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 12/08/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorrning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em estabilidade e no Brasil é dia de IPCA de julho.

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Nesta terça-feira, os futuros dos Estados Unidos operam estáveis, com investidores aguardando o CPI de julho, que deve trazer avanço de 0,2% no mês e 2,8% em 12 meses, segundo consenso da Dow Jones. O núcleo, que exclui alimentos e energia, deve subir 0,3% no mês e 3% no ano. A leitura será fundamental para calibrar expectativas sobre juros na reunião de setembro do Fed. Na frente comercial, Donald Trump anunciou ontem a prorrogação por 90 dias da trégua tarifária com a China.

Na Europa, as bolsas operam com leve alta (Stoxx 600: +0,1%). Investidores seguem avaliando a decisão dos EUA de adiar tarifas sobre produtos chineses e os últimos resultados de empresas. O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, reportou retorno de 5,7% no primeiro semestre, impulsionado por ganhos no setor financeiro, mas com efeito negativo da valorização da coroa norueguesa.

Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +0,5%; HSI: +0,2%), enquanto investidores monitoram a extensão da trégua comercial EUA–China. Analistas veem espaço para um “alívio” nas ações de Hong Kong com a decisão. No Japão, o Nikkei 225 renovou máxima histórica, com destaque para alta das ações de tecnologia após permissão dos EUA para que empresas como Nvidia e AMD retomem parte das vendas de chips à China.

IBOVESPA -0,21% | 135.623 Pontos.   CÂMBIO +0,14% | 5,44/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (11) em leve queda de 0,2%, aos 135.623 pontos, em um dia de agenda esvaziada, com investidores à espera da divulgação do IPCA no Brasil e do CPI nos EUA, ambos referentes a julho. No cenário doméstico, destaque para o Boletim Focus, que apontou a 11ª queda consecutiva nas expectativas de inflação.

O principal destaque positivo do dia foi Natura (NATU3, +5,9%), impulsionada por expectativas favoráveis para os resultados do 2T25, que foram divulgados após o fechamento do mercado. Na ponta oposta, Azzas (AZZA3, -5,8%) seguiu pressionada pelos resultados apresentados na última quinta-feira (7), acumulando uma queda de 12,4% desde então (veja aqui o comentário dos nossos analistas).

Para o pregão desta terça-feira (12), além dos dados de inflação, as atenções permanecem voltadas para a divulgação de resultados do 2T25, com destaque para Allied, Armac, Brisanet, BTG Pactual, Enjoei, Grupo Mateus, MRV e Raízen.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, além da influência do cenário externo, os investidores aumentaram o posicionamento em juros, refletindo a melhora das expectativas de inflação contidas no Boletim Focus. Nos Estados Unidos, o mercado reagiu ao noticiário que ventilou três potenciais nomes para a sucessão da presidência do Federal Reserve (Fed), com dois deles sendo considerados favoráveis ao início dos cortes de juros. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,77% (+1,4bp vs. pregão anterior), enquanto os de 10 anos em 4,28% (+0,3bp). No Brasil, o DI jan/26 encerrou em 14,9% (-0,8bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,07% (-5bps); DI jan/29 em 13,19% (-9bps); DI jan/31 em 13,4% (-9,3bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) iniciou a semana com queda de 0,06%, acumulando desvalorização de 0,54% neste início de mês. Os FIIs de papel lideraram as perdas na sessão, com recuo médio de 0,35%, enquanto os fundos de tijolo apresentaram desvalorização média de 0,04%. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se CCME11 (2,6%), VRTM11 (2,4%) e VGRI11 (2,0%). Já as principais quedas foram DEVA11 (-4,4%), CACR11 (-3,6%) e HCTR11 (-2,5%).

Economia

Após uma semana de negociações, Estados Unidos e China anunciaram prorrogação da trégua tarifaria por mais 90 dias. Ainda, na agenda internacional, temos a divulgação dos dados de inflação de julho nos Estados Unidos.

No Brasil, o governo adiou para o fim de semana o anúncio do plano de contingência, que estabelece uma série de medidas visando auxiliar os setores e empresas mais prejudicados pela tarifa dos Estados Unidos. Na agenda doméstica, o destaque fica para a divulgação do IPCA de julho.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)