Senadores brasileiros vão a Washington: o tarifaço pode custar uma aliança estratégica aos EUA; Kelly Couto, da Money in Focus Magazine para Política Real
A missão dos parlamentares é clara: abrir diálogo institucional com líderes do Legislativo norte-americano
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(Brasília-DF, 25/07/2025) A Política Real vai começar a ofertar, excepcionalmente, a avaliação de Kelly Couto, da Kelly Couto CEO e Editora-Chefe da Revista Capital Econômico e Money In Focus Newssobre assuntos econômicos com relação com o Brasil. Kelly Couto, direto dos Estados Unidos.
Nos bastidores da diplomacia internacional, uma comitiva de senadores brasileiros prepara uma ofensiva estratégica em Washington com um recado direto ao Congresso dos Estados Unidos: o tarifaço de até 50% sobre produtos brasileiros, imposto pelo governo Trump, pode gerar efeitos colaterais indesejados — inclusive geopolíticos.
A iniciativa ganha força em meio à crescente preocupação com os impactos já sentidos em setores-chave da economia brasileira, como o agronegócio, a indústria de transformação e a mineração. Empresários relatam prejuízos e insegurança jurídica, enquanto autoridades diplomáticas alertam para o risco de um distanciamento entre as duas nações.
A missão dos parlamentares é clara: abrir diálogo institucional com líderes do Legislativo norte-americano e apresentar dados que evidenciem o efeito nocivo das sanções, que, segundo analistas, podem comprometer não apenas o comércio bilateral, mas também o equilíbrio geopolítico regional.
Fontes próximas à articulação indicam que o endurecimento das medidas pode empurrar o Brasil para uma reaproximação estratégica com a China — hoje maior parceiro comercial do país e principal rival dos Estados Unidos no cenário global. A sinalização preocupa Washington, que teme perder influência em uma das maiores economias emergentes do Hemisfério Sul.
Mais do que perdas comerciais imediatas, o tarifaço é visto por diplomatas brasileiros como um possível gatilho de ruptura nas relações bilaterais, abrindo espaço para a intensificação de acordos com potências rivais dos EUA e a consolidação de uma nova ordem comercial no continente.
Acompanhe os bastidores dessa articulação em Washington, os setores mais impactados e os possíveis desdobramentos dessa escalada diplomática entre Brasília e Washington.
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Kelly Couto é correspondente de economia global, atualmente residindo nos Estados Unidos. Com uma expertise sólida em tendências e previsões econômicas mundiais, ela se destaca na análise de temas complexos e relevantes que impactam o cenário econômico global e antecipa as principais tendencias mundial. Seu trabalho não se limita apenas às finanças; Kelly também compartilha insights valiosos sobre experiências de turismo e gastronomia, conectando a economia a aspectos culturais e sociais.
( com pós-edição da Política Real)