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CNI divulga levantamento que o tarifaço poderá impacta em 0,16% o PIB do Brasil, porém o conjunto das tarifas globais de Trump poderão impactar em 0,37% no seu PIB

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( Publicada originalmente às 17h 00 do dia 16/07/2025) 

(Brasília-DF, 17/07/2025). Nesta quarta-feira, 16, após a reunião dos exportadores industriais com o Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, por conta do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgou um levantamento a partir de fontes oficiais e estudos econômicos (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e Universidade Federal de Minas Gerais),  que traça um panorama das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e estima o impacto das tarifas norte-americanas sobre a produção brasileira.

A CNI destaca que o levantamento revela que o principal prejudicado com o “tarifaço” será os Estados Unidos, conforme dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O PIB americano pode cair 0,37% a partir das barreiras tarifárias impostas a Brasil, China e 14 outros países, além das taxas impostas à importação de automóveis e aço de qualquer lugar.

O tarifaço pode reduzir em 0,16% o PIB do Brasil e da China, além de provocar uma queda de 0,12% na economia global e uma retração de 2,1% no comércio mundial (US$ 483 bilhões).

“Os números mostram que esta política é um perde-perde para todos, mas principalmente para os americanos. A indústria brasileira tem nos EUA seu principal mercado, por isso a situação é tão preocupante. É do interesse de todos avançar nas negociações e sensibilizar o governo americano da complementariedade das nossas relações. A racionalidade deve prevalecer”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

( da redação com informações da Ag. CNI. Edição: Política Real)