31 de julho de 2025
Brasil e Economia

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais mostrando EUA em alta e Europa em estabilidade enquanto no Brasil expectativa para divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio

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Mercados em alta nos EUA e estabilidade na Europa

(Brasília-DF, 08/07/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão mistos. Nos EUA estão em alta e na Europa está em estabilidade. No Brasil, o destaque será a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio.

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Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,2%), após dia negativo marcado pelo adiamento da volta das tarifas "recíprocas" para o dia 1° de agosto e por anúncios de tarifas bilaterais mais altas que o esperado para uma série de países: Japão, Coreia do Sul, Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos, Mianmar, Tunísia, Bósnia e Herzegovina, Indonésia, Bangladesh, Sérvia, Camboja e Tailândia. Por outro lado, Scott Bessent, Secretário do Tesouro norte-americano, disse que os Estados Unidos anunciarão vários acordos nos próximos dias.

Na Europa, as bolsas operam perto da estabilidade, (Stoxx 600: 0%) diante da perspectiva de um possível acordo com os EUA e continuidade do movimento de rotação para fora da bolsa americana, que beneficia ativos da região. Na China, as bolsas fecharam positivas (CSI 300: 0,8%; HSI: 1,1%) uma vez que o diferencial de tarifas da China para demais países será menor que o antecipado.

IBOVESPA -1,26% | 139.490 Pontos.   CÂMBIO +0,98% | 5,48/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a segunda-feira em queda de 1,3%, aos 139.490 pontos, acompanhando a tendência negativa dos mercados globais (S&P 500, -0,8%; Nasdaq, -0,8%) e voltando a ficar abaixo da marca dos 140 mil pontos. O movimento refletiu, em grande medida, novas declarações de Donald Trump ameaçando a imposição de tarifas adicionais de 10% sobre países que compõem o BRICS, além de anunciar tarifas de 25% sobre Japão e Coreia do Sul. Como resultado, o dia foi negativo para os ativos locais: a curva de juros apresentou forte abertura e o dólar encerrou em R$ 5,49, uma alta de 1,3%.

Os principais destaques positivos do dia foram BRF e Marfrig (BRFS3, +9,4%. MRFG3, +4,1%). Os investidores seguem aguardando as assembleias gerais que irão deliberar sobre a fusão entre as duas companhias na próxima segunda-feira (14). Na ponta negativa, Engie (EGIE3, -6,3%) voltou a recuar, ampliando as perdas acumuladas com a queda de 5,2% no pregão anterior.

Para a sessão de terça-feira, os destaques da agenda econômica incluem a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de maio no Brasil e os dados de inflação ao consumidor de junho na China. Além disso, a política comercial norte-americana deve seguir no centro das atenções dos mercados globais.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram ontem com forte abertura nos vértices intermediários e longos da curva. Nos Estados Unidos, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,90% (+1,6bp vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,38% (+3,5bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,93% (+0,4bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,22% (+4,6bps); DI jan/29 em 13,34% (+11,4bps); DI jan/31 em 13,43% (+13bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a segunda-feira em queda de 0,11%. Os Fundos de Papel foram o destaque negativo, com desvalorização média de 0,16%, enquanto os FIIs de Tijolo registraram estabilidade, com leve recuo de 0,01%. Entre as maiores altas do dia, estiveram FATN11 (1,3%), VRTM11 (1,1%) e LVBI11 (1,0%). Já VGRI11 (-3,4%), PMIS11 (-1,3%) e BLMG11 (-1,3%) registraram as maiores quedas.

Economia

Na agenda internacional de hoje, o destaque fica para os dados de inflação na China. Na agenda doméstica, a Pesquisa Mensal de Comércio de junho deve mostrar o varejo ampliado expandindo 1,0% contra maio (1,9% na comparação interanual), enquanto o varejo restrito deve avançar 0,4% (3,0% na comparação interanual). 

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)