“Nós vamos fechar todas as brechas que são criadas por jabutis, que no Brasil aparecem nas leis para, em geral, favorecer um grande empresário.”, disse Fernando Haddad durante o lançamento do Plano Safra
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( Publicada originalmente às 13h 45 do dia 30/06/2025)
(Brasília-DF, 01/07/2025). O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, fez uma fala que chamou atenção durante o lançamento do Plano Safra Agricultura Familia que bateu recursos de recursos com juro real negativo.
Ele elogiou o empenho dos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, na condução da política agrícola do governo. “O Plano Safra está em boníssimas mãos. Os ministros são dois amigos do campo, que se dedicam integralmente à causa da dignidade do agricultor e do trabalhador brasileiro que recebe comida na sua mesa”, destacou.
Resultados concretos
Haddad reforçou que o atual governo tem obtido resultados concretos no combate à fome, na geração de empregos e na recuperação da renda.
“O senhor herdou 33 milhões de pessoas passando fome e, em dois anos e meio, reduziu a menos de um quarto essa população, que nós ainda vamos atender, para acabar com a fome pela segunda vez na história do Brasil, até o final do seu mandato”, disse, acrescentando que, no governo anterior, “o preço do alimento subia acima da inflação” e agora é “a renda que cresce acima da inflação, inclusive dos alimentos”.
O ministro também destacou as mudanças na tabela do Imposto de Renda como medida concreta de justiça social.
“O Congresso, atendendo ao seu apelo, colocou a faixa de isenção em dois salários mínimos, acima de R$ 3 mil, contra R$ 1,9 mil do governo anterior. São dez milhões de brasileiros que deixaram de pagar Imposto de Renda. E, se o seu projeto for aprovado este ano, serão mais dez milhões, além de outros cinco milhões que vão pagar menos”, explicou.
Tributação mais justa
Haddad reafirmou o compromisso do governo em combater privilégios e promover uma tributação mais justa. “Nós vamos fechar todas as brechas que são criadas por jabutis, que no Brasil aparecem nas leis para, em geral, favorecer um grande empresário. Quando removemos esses jabutis, dizem que é aumento de imposto. Não, isso é ter respeito com o trabalhador que paga suas contas em dia”, declarou.
O ministro ressaltou que as mudanças na política tributária têm o objetivo de equilibrar o sistema, já que “140 mil pessoas que ganham R$ 1 milhão ou mais por ano vão passar a pagar um mínimo de 10% de imposto, a mesma alíquota que paga uma professora de escola pública ou um policial militar”.
Haddad também reforçou a importância de avançar na agenda de justiça social, porque o Brasil está entre os dez piores países em distribuição de renda, apesar de ser uma das dez maiores economias do mundo. “Nós não podemos nos esquecer disso, porque é por isto que nós estamos aqui: é pra fazer justiça no campo, na cidade, na fábrica”, pontuou o ministro da Fazenda.
Sustentabilidade, justiça social e desenvolvimento
O Ministério da Fazenda vem ano a ano recalibrando os métodos de financiamento do Plano Safra alinhado às metas do Novo Brasil, que é o Plano de Transformação Ecológica da pasta, e tem três objetivos estratégicos: aumento da produtividade e melhores postos de trabalho, produção mais sustentável e redução das desigualdades. Foram garantidos juros negativos para produção de alimentos, que ajuda em alimentos mais baratos, com melhores taxas para produção orgânica e agroecológica.
Além disso, o Desenrola Rural já regularizou mais de 3,1 bilhões em dívidas permitindo que agricultores familiares voltem a sonhar. O plano teve aumento expressivo nas regiões Norte e Nordeste garantindo uma produção mais resiliente às mudanças climáticas, evitando concentração de culturas em uma região única. O programa teve aumento de 23% entre 2022 e 2024, chegando a quase 100% em regiões mais desassistidas, garantindo desenvolvimento local e segurança alimentar. Essa são apenas algumas das ações que o MF vem dando suporte para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, com prosperidade para todos, por meio do Novo Brasil.
( da redação com informações de redes sociais. Edição: Política Real)