DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil destaque para o IPC A-15
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(Brasília-DF, 27/05/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call”da XP investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil temos a divulgação do IPCA-15.
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Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos EUA sobem com força (S&P 500: +1,6%; Nasdaq 100: +1,8%), após o presidente Donald Trump anunciar o adiamento da tarifa de 50% sobre importações da União Europeia para 9 de julho. A medida representa um alívio imediato para os mercados após a tensão da última sexta-feira, quando Trump ameaçou aplicar a tarifa já a partir de junho e incluiu a Apple no centro da disputa comercial. Os futuros do Dow Jones avançam mais de 400 pontos nesta manhã.
As taxas dos Treasuries recuam levemente após as fortes oscilações recentes (dois anos: -1 bp; 10 anos: -2 bps; 30 anos: -3 bps).
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,6%), com alívio nos mercados de renda fixa. Investidores ajustam suas expectativas diante da percepção de que as ameaças de Trump são negociáveis e que não se traduzem automaticamente em ação.
Na China, os mercados fecharam mistos (CSI 300: -0,5%; HSI: +0,4%). Apesar da trégua nos EUA, os dados de lucros industriais na China cresceram apenas 1,4% em abril, abaixo do necessário para sustentar uma recuperação mais robusta. O dólar mantém estabilidade frente ao iene, enquanto o petróleo Brent sobe e opera próximo de US$ 63,80.
IBOVESPA +0,23% | 138.136 Pontos. CÂMBIO +0,52% | 5,67/USD
Ibovespa
Na segunda-feira (26), o Ibovespa fechou em leve alta (+0,23%), aos 138.136 pontos, em dia de baixa liquidez devido ao feriado do Memorial Day nos EUA. O câmbio avançou 0,52%, para R$ 5,6757, enquanto a curva de juros encerrou com quedas por toda a curva.
O principal destaque positivo do pregão foi Braskem (BRKM5, +4,2%), ainda repercutindo a comunicação do fato relevante na qual confirmou o recebimento de proposta não vinculante do empresário Nelson Tanure para aquisição de fatia da empresa. Já o principal destaque negativo foi Raízen (RAIZ4, -7,9%), devolvendo parte da alta de 25,2% da semana passada que foi propulsionada por notícias sobre a possibilidade de venda de ativos.
Para o pregão desta terça-feira (27), teremos o IPCA-15 de maio.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira (26) com fechamento ao longo da curva. Em um dia de baixa liquidez devido ao feriado do Memorial Day nos EUA, a curva brasileira reagiu às expectativas dos investidores em relação a um IPCA com menor aceleração. No mercado local, as mudanças no IOF levaram parte dos agentes a revisar suas projeções para a Selic, aumentando as posições que esperam a manutenção da taxa básica em 14,75% até o fim de 2025 (vs. as projeções de 15%). Com isso, o DI janeiro/26 encerrou em 14,71% (-3,4 bps em relação ao pregão anterior); o DI janeiro/27 em 13,95% (-3,4 bps); o DI janeiro/29 em 13,57% (-3,9 bps); e o DI janeiro/31 em 13,77% (-5,6 bps).
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) iniciou a semana em queda de 0,12%, mas ainda acumula valorização de 0,69% no mês. Os FIIs de Papel registraram desempenho ligeiramente negativo na sessão, com desvalorização média de 0,02%, enquanto os Fundos de Tijolos apresentaram desvalorização média de 0,15%. Entre os destaques positivos estão BROF11 (+2,0%), CYCR11 (+1,4%) e KORE11 (+1,0%). Já entre os destaques negativos figuram RBFF11 (-1,5%), TVRI11 (-1,4%) e PVBI11 (-1,4%).
Economia
No Brasil, o resultado da conta corrente registrou déficit de US$ 1,3 bilhão em abril de 2025, aproximadamente em linha com nossa projeção e abaixo das expectativas do mercado (XP: US$ -1,5 bilhão; consenso: US$ -1,9 bilhão). No resultado acumulado em 12 meses até abril, o déficit atingiu US$ 68,5 bilhões (3,22% do PIB), levemente abaixo dos US$ 68,9 bilhões (3,23% do PIB) registrados em março. Ademais, o Boletim Focus mostrou alta da mediana das projeções para o PIB em 2025, saindo de 2,02% para 2,14%.
Na agenda doméstica, temos a divulgação do IPCA-15, que esperamos que venha em 0,47%, enquanto o consenso de mercado é de 0,45%.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)