Donald Trump após ataques aéreos em massa na Ucrânia disse que Vladimir Putin estava “completamento louco”, enquanto isso, Kremlin responde dizendo em “sobrecarga emocional”
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( Publicada originalmente às 12h 00 do dia 26/05/2025)
Com agências
(Brasília-DF, 27/05/2025) Nesse domingo,25, o presidente dos Estados Donald Trump comentou o maior ataque que a Rússia fez a Ucrânia desde o início da invasão que começou há 3 anos. Donald Trump chamou Vladimir Putin de "completamente louco"" por continuar os ataques contra a Ucrânia.
"O que diabos aconteceu com ele? Está matando um monte de gente", disse Trump, no domingo ,25, a um grupo de jornalistas em Nova Jersey. Logo depois, nas redes sociais, ele classificou Putin como "completamente louco".
Trump deixou claro que sua paciência com o líder russo estava acabando ao declarar que "sempre tive uma boa relação com Vladimir Putin, mas algo aconteceu".
Hoje, 26, o governo da Rússia respondeu aos comentários do presidente dos Estados Unidos, No entanto, o Kremlin tomou uma postura mais diplomática durante uma coletiva de imprensa, segundo o editor de assuntos russos da BBC em Moscou, Steve Rosenberg.
Por meio do porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, o governo russo agradeceu a Trump pelo seu trabalho em fomentar as negociações com a Ucrânia, e declarou que há uma "sobrecarga emocional de todos os envolvidos".
"Claro, o início do processo de negociação, pelo qual a parte americana fez grande esforço, é uma conquista muito importante e estamos realmente agradecidos aos Estados Unidos e, pessoalmente, ao presidente Trump por sua ajuda na organização e no lançamento desse processo de negociação", disse o porta-voz.
"É uma conquista muito importante. Ao mesmo tempo, claro, este é um momento muito importante que está ligado a uma sobrecarga emocional de todos os envolvidos e a reações emocionais."
Peskov também aproveitou para culpar Kiev de provocar os mais recentes e contundentes bombardeiros aéreos russos contra a Ucrânia.
"Monitoramos cuidadosamente todas as reações. Contudo, o presidente Putin toma as decisões que são necessárias para a segurança do nosso país", disse.
Deu como exemplo a suposta ameaça feita pela Ucrânia contra líderes estrangeiros que planejavam ir a Moscou para comemorar o Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial.
"Muitos líderes que estiveram aqui foram testemunhas das tentativas do regime de Kiev de atacar o território russo com drones, grandes cidades, incluindo a capital, às vésperas de um dia tão importante."
Dmitry Peskov garantiu que essas tentativas continuam e que as medidas ordenadas pelo presidente Putin são necessárias para que haja segurança na Rússia.
No domingo, a Rússia lançou 355 drones e nove mísseis contra a Ucrânia. Foi um número sem precedentes de drones lançados em uma só noite, segundo a força aérea ucraniana.
Por sua vez, a Rússia afirmou ter interceptado 96 drones ucranianos lançados durante a noite sobre 12 regiões, incluindo seis sobre Moscou.
"Vimos como os ucranianos têm atingido nossa infraestrutura social, infraestrutura pacífica", disse Peskov, indicando que o ataque russo foi uma represália. "É um ataque contra instalações militares, alvos militares", concluiu.
( da redação com informações de assessoria e BBC. Edição: Política Real)