Fernando Haddad disse que “até o final de semana” sairá uma semana para compensar o recuo no aumento do IOF
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( Publicada originalmente às 12h 16 do dia 26/05/2025)
(Brasília-DF, 27/05/2025). O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, falou rapidamente com a imprensa, lá no Rio de Janeiro( RJ), à imprensa antes de voltar à Brasília, visto que teria reunião ainda pela manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre outros assuntos, ele foi questionado pelos repórteres como ele faria para compensar o bloqueio e aumento de receitas para atender a meta fiscal, após o recuso com visto a tributação do IOF sobre fundos de investimento no exterior.
Haddad disse que até o final da semana sairia uma forma de compensação.
Perguntas e respostas ao ministro Fernando Haddad:
Pergunta: Sobre o IOF, que foi a grande discussão, o senhor fez uma banda, acho que de 1 bilhão a 2 bilhões, com esse recuo da semana passada. Está mais para 2? Está mais para 1? E como é que o governo vai compensar?
Fernando Haddad: Nós temos até o final da semana para decidir como compensar.
Se com mais contingenciamento ou com alguma substituição. (1:45) Alguma linha, alguma indicação? Até o final da semana nós vamos tomar essa decisão. É isso?
Pergunta: Pergunta do senhor como vai ser o impacto na indústria, porque a gente está vendo as empresas reclamando muito do aumento do custo do crédito?
Fernando Haddad: Quando sobe a Selic aumenta o custo do crédito.
É igual.
Pergunta: Mas o IOF não contribui para que isso suba também?
Fernando Haddad: Mas quando aumenta a Selic aumenta o custo de crédito e nem por isso os empresários deixam de compreender a necessidade da medida.
Pergunta: Vocês esperam, então, como disse o presidente (Aloízio) Mercadante, antes já havia aí um cenário para que o IBGE possa aliviar a política monetária, dado que tem um aumento...
Fernando Haddad: O que nós queremos é resolver isso quanto antes, o fiscal e o monetário, para voltar a patamares adequados, tanto de tributação quanto de taxas de juros, para o país continuar crescendo, para estar crescendo mais do que no período anterior.
E se vocês fizerem o dever de casa de pegar as alíquotas do IOF e do governo anterior, (vocês vão ver que eram bem maiores.
Pergunta: Dá para reduzir os gastos no ano de eleição, porque ele é uma tradição do Brasil, independentemente da colaboração partidária, que o ano que vem se prevê uma redução de gastos.
Redução de gastos, de custos de uma maneira geral. Governo, gastos do governo eleitoral.
Fernando Haddad: Nós temos um marco fiscal que está sendo reforçado pelas medidas. Nós temos até 2,5% de aumento real do gasto público de teto, e daí para menos. Nós vamos seguir a regra fiscal conforme combinada com o Congresso Nacional.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)