31 de julho de 2025

Após constatação de que imunizante contra covid poderia causar trombose, Dinamarca anuncia que não utilizará mais vacina da Astrazeneca

O país nórdico é primeiro da União Europeia a interromper vacinação produzida pela universidade de Oxford e que no Brasil é fabricado pela Fiocruz; África do Sul já tinha decidido na última semana em não mais adotar a vacina

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Após a constatação e a confirmação de que o imunizante produzido pela farmacêutica sueca Astrazenca contra o novo coronavírus (covid-19) poderia causar trombose, a Dinamarca anunciou nesta quarta-feira, 14, que não utilizará mais vacina para aplicar em sua população.

O país nórdico é primeiro da União Europeia a interromper a vacina que foi produzida pela universidade inglesa de Oxford e que no Brasil é fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na última semana, a África do Sul já tinha decidido também que não mais adotaria o imunizante.

De acordo com as autoridades médicas e sanitárias dinarmaquesas, os “raros, mas graves” efeitos colaterais provocados pelo imunizante foram preponderantes para o país tomasse a decisão de desistir desta vacina.

Os quase 150 mil dinamarqueses que receberam uma dose desta vacina receberão outra vacina, ainda sem definição, para a segunda dose. A Noruega, outro país que suspendeu o uso da Astrazeneca, ainda não tomou uma posição se retomará o uso, ou se seguirá o caminho adotado pela Dinamarca.

Até o momento, Estados Unidos e Suíça, por exemplo, ainda não autorizaram o uso da vacina Astrazeneca.

 

Posição europeia

Apesar da posição tomada pela Dinamarca, as orientações da Agência Europeia de Medicamentos e da Organização Mundial da Saúde (OMS) continuam a favor de seu uso em larga escala, visto, que segundo estas duas entidades, que mesmo após a confirmação da existência de casos graves raros de trombose, os benefícios do imunizante contra o covid superam os seus riscos.