RIO GRANDE DO NORTE: General Girão acusa orçamento de 2.021 do governo de Fátima Bezerra de ser uma “tragédia de pandemia orçamentária”
Parlamentar do PSL potiguar acusou, ainda, o texto orçamentário do governo estadual de ser um compêndio de “muitos erros ortográficos e alguns conceituais”, além de não saber a diferença entre fronteiras, divisas e limites
( Publicada oiginalmente às 11h 50 do dia 22/09/2020)
(Brasília-DF, 23/09/2.020) O deputado General Girão (PSL-RN) acusou nesta segunda-feira, 21, em um artigo publicado nas suas redes sociais, o orçamento de 2.021 do governo do Rio Grande do Norte (RN), da governadora Fátima Bezerra (PT), de ser uma “tragédia de pandemia orçamentária”.
De acordo com o parlamentar do PSL potiguar o texto orçamentário do governo estadual é um verdadeiro compêndio de “muitos erros ortográficos e alguns conceituais”, além dele acusar, ainda, o governo da petista de não saber a diferença entre fronteiras, divisas e limites. Procurada para responder as acusações, a assessoria da governadora não se manifestou.
“O governo estadual do RN é o grande responsável por essa tragédia de pandemia orçamentária. [...] Os números são estarrecedores e, ao que tudo indica, poderão ser ainda piores, dependendo da arrecadação. Se o orçamento do ano em curso já apresenta um déficit de cerca de R$ 450 milhões, para 2021 a previsão é de um agravamento de mais de 205%, para algo próximo a R$ 923 milhões”, afirmou.
“Em sua mensagem de apresentação, a governadora já indica que nossos problemas não somente persistirão, como serão agravados, fruto do imobilismo e da péssima gestão que caracterizam o Executivo estadual. Buscando se eximir de seus próprios erros, ela credita à pandemia do coronavírus a quase totalidade dos fatores que desenham a “situação de drástica recessão econômica”. Depois, completa sua fuga e joga a culpa em seus antecessores, apontando a ‘situação de calamidade financeira vivenciada há muitos anos no Rio Grande do Norte’”, complemeta o deputado.
“[Como de costume] os documentos elaborados pelo Partido dos Trabalhadores, há muitos erros ortográficos e alguns conceituais no projeto de lei em tela. Sobre os últimos, vale citar o parágrafo que trata das ‘medidas tendentes à ampliação da entrada de receitas’, ou seja, incrementar a sanha arrecadadora do estado, explorando o contribuinte. Ali percebe-se, salvo melhor juízo, que a nossa governadora pretende separar nosso estado do restante do país, uma vez que declara a intenção de construir ‘novos postos fiscais nas fronteiras do Estado, incluindo o Núcleo Integrado de Fiscalização de Fronteira (NIFF), a ser erguido na BR-101, no município de Canguaretama/RN’. Ora, qualquer cidadão com ensino fundamental completo sabe (ou deveria saber) que fronteiras delimitam países; divisas dividem estados; e limites separam municípios. Mas a governadora não sabe disso. Ou será que [a governadora] vai proclamar a independência do estado e instalar aduanas internacionais, serviços de imigração e câmbio de moedas com a Paraíba e com o Ceará? Seria cômico se esse festival de inépcia não implicasse, como consequência, tantos problemas para nosso sofrido povo potiguar”, completou o parlamentar.
(por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)