31 de julho de 2025

Reduzir ministérios é desagradar políticos

Status ajuda ocupantes nas eleições de 2016

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As apostas estão abertas. Comenta-se agora que a presidente Dilma Rousseff pensa em reduzir o número de ministério. Hoje na casa dos 38.

A questão é como a petista terá a habilidade necessária para desagradar apoiadores numa situação de crise que vive o Planalto e o Congresso. Reduzir pastas representa desempregar aliados, puxa-sacos e acabar com muitos projetos políticos.

Embora muitos dos ministérios ou secretarias com status de ministérios não disporem de orçamento, a máquina pode representar um passo importante, por exemplo, no credenciamento à disputa municipal em 2016.

O Ministério das Micro e Pequenas Empresas é um caso desses. A Secretaria da Igualdade Racial é outro. Ou ainda a Secretaria da Pesca. Só o aluguel da sede desta pasta custa ao erário público cerca de R$ 1 milhão todo mês.

Do ponto de vista estratégico, a maioria desses ministérios e secretarias pouco contribuíram para o desenvolvimento do país. Cabides abertos para o fisiologismo, herança que o PT e seus aliados não quiseram se despir.

Mas a simples redução do tamanho da máquina não é suficiente.

É preciso ter a eficiência da gestão pública. Esta é uma questão que, definitivamente, não sensibiliza governos de todo o tipo. Infelizmente.