31 de julho de 2025

Barraco é mais um capítulo da “reforma” política

Pouco se espera, ou melhor, quase nada

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Barraco dos grandes nos escaninhos da Câmara. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) resolveu jogar no lixo a proposta da reforma política que estava sendo discutida na comissão especial - que foi extinta.

O texto do relator Marcelo Castro (PMDB-PI) foi anulado. Um "golpe" na opinião dos mais exaltados. Para outros, não havia mesmo acordo na comissão especial e por isso seria melhor levar tudo para o plenário.

Como era previsto, há divergências gigantescas na classe política. E pelo visto, esta legislatura não tem interesse e vontade em fazer uma reforma ampla. Necessária para o país.

No caso de senador, por exemplo, querem manter o suplente. Ora, esse é um monstrinho que não cabe mais numa república do século 21.

Dessa “reforma”, portanto, não se espera muito. Aliás, muito pouco.

Veja alguns tópicos que estão sendo discutidos:

1. Sistema eleitoral para eleição de deputados: proporcional com lista; distrital misto; distritão; e distritão misto.

2. Financiamento de campanhas: público e privado extensivo a pessoa jurídica; público e privado restrito a pessoa física; e público.

3. Fim ou não da reeleição;

4. Tempo de mandato de cargos eletivos;

5. Coincidência de mandatos: 2 anos para o próximo ano; 6 anos para o próximo ano; 2 anos para 2020;

6. Cota para as mulheres;

7. Fim das coligações;

8. Cláusula de barreira;

9. Outros temas independentes: voto obrigatório e data da posse presidencial.