Alagoas

NORDESTE EM MANCHETE: Eleição de Paulão para presidência do PT em Alagoas garante aliança com Fernando Collor e Renan Calheiros

Vitória mais uma vez do deputado federal, de acordo com o colunista Ricardo Mota, assegura acordo local com os dois senadores, o ex-presidente da República e o presidente do Senado

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(Brasília – DF, 12/11/2013) O deputado federal Paulão conquistou mais uma vez a presidência do partido em Alagoas. De acordo com o colunista Ricardo Mota, do site TNH1, de Maceió (AL), o político venceu o deputado estadual Judson Cabral.

Em Maceió, Izac Jackson venceu a disputa com Estevão Oliveira, surpreendendo pela votação final. A interpretação é de que houve um acordo com  a corrente O Trabalho, que tinha candidato próprio em Maceió, ainda que sem chance de vitória.

“O que efetivamente se define como o resultado da eleição em Alagoas e em Maceió?”, indaga o jornalista, em sua coluna. Segundo ele, o resultado assegura “o acordo do PT local com os senadores Collor e Renan Calheiros, seguindo a orientação nacional (e não apenas isso)”.

Judson Cabral propunha uma posição mais independente, mesmo sabendo que a prioridade do PT nacional é a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Eleição da Mesa da Assembleia

O site CadaMinuto dá destaque para a eleição da Mesa  Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas. Segundo o jornalista Odilon Rios, em seu blog, “o tacão do Governo é quem vai definir o futuro da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa”.

“Se sentir ― por exemplo que a sessão da tarde desta terça-feira, 12, ameaça os planos governamentais, o Palácio República dos Palmares pedirá o esvaziamento. Nenhum candidato tem a maioria absoluta na votação ― o que abre espaço para a oposição, liderada pelo PT/PMDB”, adianta o jornalista.

De acordo com Odilon Rios, o “Governo usará a chantagem, para convencer os parlamentares. Por exemplo: se Severino Pessoa votar contra o nome governista, as empresas de sua família poderão esperar o endurecimento dos fiscais ― do governo ―  à porta. E João Beltrão? O balístico deputado, se engrossar o discurso da oposição, perderá a estrada de Miaí de Baixo e Miaí de Cima ― reivindicação antiga. E a família Beltrão perderá espaço nas negociações sobre o estaleiro Eisa. Flávia Cavalcante? Será retaliada com a perda de projetos na região Norte ― seu celeiro eleitoral”.

(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)