NORDESTE EM MANCHETE: Pressionado pelo PCdoB, Edivaldo Júnior vai a Brasília tratar de mudança na educação com Flávio Dino
Prefeito aproveitou série de compromissos no Ministério das Cidades para retomar conversas com o presidente da Embratur
(Brasília- DF, 31/10/2013) O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), aproveitou uma série de compromissos no Ministério das Cidades, em Brasília, ontem, 30, para retomar com o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), conversas encerradas na terça-feira, dia 29, para a definição do substituto de Allan Kardec Duailibe Filho (PCdoB) na Secretaria Municipal de Educação (Semed). A informação está na edição desta quinta-feira, 31 do jornal O Estado do Maranhão, de São Luís.
De acordo com o periódico, a pasta é nicho dos comunistas desde o início da atual gestão, e a exoneração do ex-secretário abriu um canal de tensão entre os aliados de Dino e o pai do prefeito, Edivaldo Holanda. Usando a ascendência que tem sobre o filho, o ex-deputado pensa em vetar a indicação de um novo secretário vinculado ao presidente da Embratur.
Desde que se efetivou a saída de Kardec, Edivaldo Holanda já barrou, pessoalmente, pelos menos duas indicações comunistas. Uma delas, a do professor Geraldo Castro, suplente de vereador e assessor especial para assuntos de Habitação da Prefeitura de São Luís, era dada como fato consumado pelo menos até a noite de segunda-feira, 28.
Estratégia contra Flávio Dino
O jornalista John Cutrim, do Jornal Pequeno, de São Luís, escreve sobre as estratégias do grupo Sarney para manter a candidatura do secretário estadual de Infraestrtura, Luís Fernando da Silva, ao Governo do Maranhão.
Segundo o colunista, “para tratar sobre o avanço ínfimo de Luís em três anos de pré-campanha, desde que deixou a Prefeitura de São José de Ribamar, pelo menos duas reuniões da cúpula sarneizista foram realizadas neste mês”.
“Nelas, foi colocado em questão a possibilidade de um plano B, já que Luis Fernando, com toda a exposição da mídia do clã a seu favor, não decola nas sondagens de intenção de votos, não por culpa dele, mas dado o grande desgaste do grupo Sarney no Estado”, afirma o John Cutrim.
Segundo ainda o jornalista, o nome do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a ser colocado na mesa de possibilidades durante o encontro do núcleo duro oligárquico. Novamente o fator idade pesou nas ponderações dos presentes. Chegou-se a cogitar também o nome do senador João Alberto, mas avaliaram que falta-lhe carisma, discurso e empolgação.
Disso ficou definido apenas que seria lançado na mídia aliada, em forma de especulação, que Luis Fernando subiria nas pesquisas. Números oficiais não seriam divulgados porque o instituto Escutec recusou-se a inflar índices em prol de LF. Na verdade, os dados reais apontam a liderança de Flávio Dino, com mais de 50% das intenções contra 15% de Luís. O quadro continua estável como dantes.
A levantada fictícia a favor de Luís Fernando (teria subido de 10% para 18% em São Luís, ou seja, a ser verdade ele apenas recuperou o que tinha) seria uma forma de dar sobrevida, até que se defina novas estratégias que possam fazer LF deslanchar.
(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)