NORDESTE EM MANCHETE: Prefeitura decreta estado de emergência na saúde pública do município

(Brasília – DF, 15/10/2013) O site TNH1, de Maceió (AL), denuncia em manchete, nesta terça-feira, 15,  que caos é a palavra que define a situação da saúde pública em Maceió, segundo a própria prefeitura do município. A carência do setor vai desde computadores no setor de informática até medicamentos como insulina para pacientes com diabetes. O secretário da pasta, Jaelson Gomes, elencou  as ações do plano de trabalho para combater os problemas em publicação no Diário Oficial do Município desta terça-feira,15.

A portaria traz de forma resumida o resultado dos relatórios situacionais de vários setores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Jaelson Gomes elenca nove itens que configuram o "caos" na secretaria. No último dia 10, por causa da falta de estrutura, o prefeito Rui Palmeira decretou estado de emergência na secretaria por 180 dias.

Segundo o secretário, faltam medicamentos básicos nos postos de saúde, materiais para a realização de partos ― o que ocasiona a superlotação da Maternidade Santa Mônica ―, médicos em várias unidades de saúde da capital, além de contratos para fornecimento de alimentos e transportes nas unidades de saúde.

A Central de Regulação (Cora) também sofre com grandes problemas, que vão desde estrutura física para funcionamento até falta de pessoal para trabalho. “O mau funcionamento do setor acarreta problemas gravíssimos ao usuário do SUS, pois é o setor responsável por toda a regulação da assistência à saúde”, detalhou o secretário na publicação.

Na Central de Abastecimento (CAF), a situação também é crítica. Dos 245 medicamentos que constam na lista de medicamentos municipais, 88 deles estão com seus estoques zerados.

O assunto também é destaque no site CadaMinuto,  de Maceió. A publicação informa que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, publicou, no Diário Oficial desta terça-feira, 15, o Plano de Trabalho das ações que precisam ser desenvolvidas em todos os setores da saúde municipal.

De acordo com o plano de trabalho, as ações devem acontecer para dar maior celeridade às aquisições de bens e serviços necessários ao restabelecimento do seu funcionamento e ao atendimento à saúde da população de Maceió buscando a normalização dos serviços de saúde.

(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)