31 de julho de 2025

Nordeste e o Emprego.

Em julho, desocupação foi de 10,7 por cento, aumentou muito pouco comparado com junho; Os destaques nordestinos notados pelo IBGE foram os dos trabalhadores domésticos – avanço em Recife e recuo em Salvador.

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( Brasília-DF, 24/08/2006)    O IBGE divulgou agora há pouco a sua pesquisa mensal de emprego em que revelou, de destaque no Nordeste, tão –somente um avanço no trabalho doméstico em Recife e um recuo em Salvador.    O rendimento médio real (R$ 1.028,50) caiu 0,7% em relação a junho e subiu 3,4% acima do obtido em julho de 2005. A desocupação manteve-se estatisticamente estável em relação a junho (10,4%) mas subiu 1,3 ponto percentual em relação a julho de 2005 (9,4%).

POPULAÇÃO OCUPADA (PO)   -   Em julho, a População Ocupada (20,2 milhões) não se alterou em relação a junho e cresceu 2,1% em relação a julho de 2005. Os homens eram 55,8% dos ocupados, e as mulheres, 44,2%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% da PO, e os ocupados  com 11 anos ou mais de estudo, 51,8%.

Era de 58,1% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas, de 6,0% naqueles com entre 6 e 10 pessoas ocupadas, e de 35,9% os ocupados em empreendimentos com, no máximo, 5 pessoas ocupadas.

 

 

Em julho, 48,1% da PO cumpria uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 33,7%, acima de 45 horas. Em média, 66,4% da PO, nas seis regiões pesquisadas, tinha aquele trabalho há 2 anos ou mais; 11,4% há entre 1 e 2 anos; 19,9% há entre um mês e um ano e apenas 2,3% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

 

 

PO nos principais Grupamentos de Atividade:

 

 

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, (17,6% da PO). No total das seis regiões, em relação a junho, crescimento de 2,9%. Frente ao ano anterior, estabilidade. No enfoque regional, na comparação com junho, apenas a Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentou variação (7,8%). No confronto com julho de 2005, Belo Horizonte e Rio de Janeiro registraram altas (7,7% e 9,5%, respectivamente).

Construção (7,1% da PO). No total das seis regiões, em ambas as comparações, estabilidade. Regionalmente, sem alterações em junho. Frente a julho de 2005, queda (-15,8%) em Recife.  

 

 

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,5% da PO). Estabilidade tanto em relação a junho de 2006 quanto a julho de 2005. Regionalmente, sem movimentação em relação a junho. Em relação a julho do ano passado, variação apenas em Recife (10,5%).

 

 

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,1% da PO). Estabilidade frente a junho e crescimento de 6,2% em relação a julho de 2005. Em nível regional, sem movimentação em relação a junho. No confronto com julho de 2005 houve alterações em Salvador (13,8%), Belo Horizonte (14,1%) e Porto Alegre (10,1%).

 

 

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,9% da PO). No total das seis regiões, em ambas as comparações, estabilidade. No âmbito regional, frente a junho, estabilidade em todas as regiões. Na comparação anual , houve alta em Belo Horizonte (8,7%).

 

 

Serviços domésticos (8,4% da PO). Estabilidade nas comparações mensal e anual. No âmbito regional, movimentações em Recife (21,4%) e Salvador (-6,5%) em relação a junho, estabilidade nas seis RMs, na comparação anual.

 

 

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (16,9% da PO). No total das seis regiões, estabilidade em ambas as comparações. No enfoque regional, houve queda de 8,5% em Porto Alegre, na comparação mensal, e alta de 11,7%, em Belo Horizonte, em relação a julho de 2005.

 

 

( da redação com informações do IBGE)