Nordeste e a Indústria.
Bahia, Pernambuco e Ceará cresceram no setor acima da média região; Em maio, indústria cresce em 12 dos quatorze locais pesquisados.
( Brasília-DF, 11/07/2006) O nordestino comum costuma dizer que ágfua muita só corre para o mar(sic). Os números da indústria de maio, revelados agora há pouco pelo IBGE, revelam que os grandes estados da região crescem na indústria acima da média regional. Em relação a maio de 2005, nove locais tiveram crescimento acima da média nacional (4,8%) e apenas RS e AM tiveram taxas negativas. Já o acumulado do ano cresceu em 11 locais.
Em maio, a produção industrial cresceu em doze dos quatorze locais pesquisados, em relação a maio de 2005. Com crescimento acima da média nacional (4,8%), destacam-se: Pará (17,9%), Goiás (9,3%), Minas Gerais (8,5%), São Paulo (6,7%), Bahia (6,6%), Espírito Santo (5,0%), Pernambuco (5,0%), Ceará (4,9%) e Nordeste (4,9%). Também com taxas positivas figuram: Rio de Janeiro (4,3%), Santa Catarina (2,7%) e Paraná (0,9%). Apenas Rio Grande do Sul (-1,9%) e Amazonas (-5,7%) recuaram.
O acumulado do ano cresceu em onze áreas e sua maior taxa, única com dois dígitos, foi no Pará (13,2%), favorecido pelo resultado da indústria extrativa, em decorrência do aumento na extração de minérios. Seguem, ainda, acima do acumulado médio nacional (3,3%): Ceará (7,2%), com destaque para produtos têxteis; Bahia (6,3%), por conta de refino de petróleo e produção de álcool; Minas Gerais (5,8%), impulsionado pela extração de minério; Pernambuco (4,5%), com maior expansão de alimentos e bebidas; São Paulo (4,0%), devido, principalmente à indústria automobilística; e Rio de Janeiro (3,9%), com destaque para extração de petróleo. Nordeste (3,3%) igualou a média nacional e Espírito Santo (2,6%), Goiás (1,7%) e Amazonas (1,7%) cresceram abaixo dela. Os três resultados negativos vieram da Região Sul: Santa Catarina (-0,7%), Rio Grande do Sul (-3,2%) e Paraná (-4,3%).
A comparação entre o acumulado no ano e a taxa de maio mostra aceleração em doze das quatorze áreas pesquisadas, acompanhando o movimento do índice nacional (2,9% de crescimento acumulado nos quatro primeiros meses do ano para 4,8% em maio). Os três maiores destaques nesta comparação foram Goiás (de -0,3% para 9,3%), Paraná (de -5,7% para 0,9%) e Pará (de 11,9% para 17,9%). As duas únicas quedas, neste confronto, foram no Amazonas (de 3,9% para -5,7%) e Ceará (de 7,8% para 4,9%).
( da redação com informações do IBGE)