31 de julho de 2025

Nordeste e Investimentos.

Empresa com sede no Ceará vai receber R$ 35 milhões do BNDES ; Recursos do programa de capital de giro chegam ao Ceará e mostra que nem tudo vai para a Bahia.

Publicado em

( Brasília-DF,15/10/2004) A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o primeiro financiamento de capital de giro, no âmbito do

Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e

Renda (Progeren), destinando R$ 35 milhões à Vulcabrás do Nordeste S/A, do

grupo Grendene. O BNDES vem sendo acusado, com informações confirmadas que a maioria de seu recursos nos últimos anos quando chegavam ao Nordeste não passavam da Bahia, ou no setor do papel e celulose ou na área do turismo.

 

 

 

 

A operação inclui o compromisso assumido pela empresa, sediada no

Ceará, de ampliar em pelo menos 4,3% seu quadro de funcionários, abrindo

mais 301 empregos diretos. Com isso, a Vulcabrás do Nordeste S/A elevará

para 7.320 o número de seus empregados, dos quais 130 são portadores de

deficiência.

 

 

Maior empregador - Coligada à Grendene S/A, uma das principais

fabricantes de calçados do País, a Vulcabrás do Nordeste S/A é controladora

da Comercial Vulcabrás Ltda. e da empresa argentina VDA Calzados e

Artículos Deportivos S/A. No Ceará, os dois grupos coligados (Grendene e

Vulcabrás) mantêm um total de aproximadamente 23 mil funcionários,

tornando-se o maior empregador privado daquele Estado.

 

 

 

 

Além das linhas de calçados esportivos (tênis), que incluem produtos

licenciados com exclusividade pelas marcas internacionais Reebok e Keds, a

Vulcabrás produz botas de borracha e PVC, assim como confecções esportivas

e de vestuário.

 

 

A remuneração do financiamento será calculada com base na TJLP (Taxa

de Juros de Longo Prazo), hoje em 9,75% ao ano, acrescida de mais 3,5% ao

ano, se a empresa comprovar haver cumprido o compromisso de abrir o número

acertado de empregos diretos, caso contrário essa taxa adicional de juros

será elevada para 9% ao ano.

 

 

 

 

O prazo para utilização do financiamento é de um ano, a contar da

data de formalização jurídica da operação, com carência de 12 meses e

pagamento parcelado também em 12 meses.

 

 

( da redação com informações do BNDES)