31 de julho de 2025

NORDESTE e o varejo.

Em 2002, Supermercados e Combustíveis faturaram mais; IBGE divulga vendas no Nordeste – confira estado por estado.

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(Brasília-DF,06/05/2004) Em 2002, os ramos que mais se destacaram em termos de faturamento no comércio varejista foram hiper/supermercados e combustíveis. Hiper/supermercados gerou R$60,9 bilhões de receita líquida em vendas (ou 24,4% do total)  enquanto combustíveis registrou R$ 56,3 bilhões (ou 22,5% do total). Juntos, os dois ramos foram responsáveis por 46,9% da receita líqüida do varejo (R$ 250,0 bilhões).

 

Esses dados são da Pesquisa Anual do Comércio/2002 do IBGE, que fornece informações sobre a estrutura produtiva e econômica do comércio brasileiro. De acordo com a pesquisa, em 2002, havia cerca de 1,2 milhões de empresas comerciais no País, destinadas à revenda de mercadorias, que geraram um faturamento total, entre varejo e atacado, de R$ 549,3 bilhões. Elas ocupavam quase seis milhões de pessoas, que receberam quase

R$ 33,0 bilhões – ou 5,9% da receita líqüida – em salários, retiradas e outras remunerações. No atacado, combustíveis também foi o maior destaque: com apenas 2,3% do total das empresas, faturou um terço da receita líquida do atacado – R$ 83,2 bilhões, ou 35,7%.

 

 

Em 2002, no Nordeste, havia 231.320 estabelecimentos, que faturaram R$ 73 bilhões e ocupavam 935.405 pessoas. A região obteve a terceira maior participação (13,3%) na receita líquida de revenda do comércio brasileiro. Bahia (29,2%) e Pernambuco (20,3%) tiveram as maiores participações regionais.

 

No Nordeste, o comércio varejista predominou em estabelecimentos (201.343), pessoal ocupado (705.970) e receita (R$ 29,6 bilhões). Os 10.553 estabelecimentos atacadistas nordestinos ocuparam 107.903 pessoas e geraram receita líquida de R$ 27,1 bilhões.

 

No varejo, o destaque foi comércio de outros produtos em lojas especializadas, com receita líquida de revenda de R$ 12,9 bilhões. A seguir, com cerca de R$ 12 bilhões de receita, veio o comércio não especializado. No atacado, produtos intermediários, resíduos e sucatas (combustíveis, madeira, material de construção etc.) teve o maior faturamento (R$ 13,9 bilhões), com produtos alimentícios, bebidas e fumo (R$ 6 bilhões) a seguir.

 

Alagoas

 

Em 2002, em Alagoas, 42,1% da receita do comércio vieram do varejo, 31,7% do atacado e 26,2% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos vieram de comércio não-especializado (R$ 586,9 milhões ou 18,6%), e comércio em lojas especializadas (R$ 502,5 milhões ou 15,9%). No estado, 11.290 estabelecimentos faturaram R$ 3,2 bilhões e ocuparam 46.734 pessoas.

 

Bahia

 

Em 2002, na Bahia, havia 64.920 estabelecimentos ocupando 275.159 pessoas. A receita líquida foi de R$ 21,3 bilhões e 39,5% dela vieram do varejo, 38,3% do atacado e 22,2% de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 4,1 bilhões ou 19,0% do total do estado), e comércio não-especializado (R$ 3,3 bilhões ou 15,6%).

Ceará

No Ceará, 41,2% da receita líquida de revenda, em 2002, vieram do varejo, 39,4% do atacado e 19,4% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 2,2 bilhões ou 18,2% da receita líquida do estado) e comércio não-especializado (R$ 2,1 bilhões ou 16,9%). No estado havia 43.042 estabelecimentos com 148.498 pessoas ocupadas. A receita líquida de revenda em 2002 foi de R$ 12,2 bilhões.

 

Maranhão

 

Em 2002, os 20.743 estabelecimentos do Maranhão ocupavam 75.726 pessoas e obtiveram uma receita líqüida de quase R$ 6 bilhões, dos quais 43,5% vieram do atacado, 36,8% do varejo e 19,7% de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 1,1 bilhão ou 18,4%) e comércio não-especializado (R$ 704,6 milhão ou 11,8%).

 

Paraíba

 

Em 2002, na Paraíba, 46,2% da receita líqüida de revenda vieram do varejo, 27,3% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis e 26,5% do atacado. Por atividade, os maiores faturamentos vieram de comércio em lojas especializadas (R$ 1,0 bilhão ou 23,2% da receita líquida total do estado), e comércio não-especializado (R$ 625,3 milhões ou 14,5%). No estado havia 16.363 estabelecimentos que ocupavam 61.034 pessoas e obtiveram R$ 4,3 bilhões em receita líquida de revenda.

 

Pernambuco

 

Em Pernambuco, 41,3% da receita líquida do comércio, em 2002, vieram do atacado, 35,8% do varejo e 22,9% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, comércio em lojas especializadas (R$ 2,2 bilhões ou 15,0%) e  comércio não-especializado (R$ 2,2 bilhões ou 14,5%) faturaram mais. Os 38.179 estabelecimentos pernambucanos faturaram R$ 14,8 bilhões e ocuparam 174.042 pessoas.

 

Piauí

 

 

Em 2002, no Piauí, 43,6% da receita líquida de revenda vieram do varejo, 29,7% do atacado e 26,8% da revenda de veículos, motocicletas e varejo de combustíveis. Por atividade, os destaques foram comércio não-especializado (R$ 678,7 milhões, ou 20,1%), e comércio em lojas especializadas (R$ 641,7 milhões ou 19,0%). No estado havia 13.557 estabelecimentos, com receita de R$ 3,4 bilhões e ocupando 48.513 pessoas.

 

Rio Grande do Norte

 

Em 2002, no Rio Grande do Norte, os 15.816 estabelecimentos ocupavam 64.379 pessoas e faturaram R$ 5,0 bilhões, dos quais 45,0% vieram do varejo, 33,5% do atacado e 21,5% da revenda de veículos, motocicletas e varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio não-especializado (R$ 1,1 bilhão, ou 21,4%), e comércio em lojas especializadas (R$ 741,1 milhões, ou 14,9%).

 

Sergipe

 

Em 2002, em Sergipe, os 7.410 estabelecimentos ocupavam 41.320 pessoas e faturaram R$ 2,8 bilhões, dos quais 55,4% vieram do varejo, 20,9% do atacado e 23,7% da revenda de veículos, motocicletas e comércio a varejo de combustíveis. Por atividade, os maiores faturamentos do varejo vieram de comércio não-especializado (R$ 705,5 milhões ou 24,8%) e comércio em lojas especializadas (R$ 502,4 milhões ou 17,7%).

 

( da redação com IBGE)