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  • Contato Brasil, 06 de julho de 2025 22:24:48
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  • 03/07/2025 06h58

    Câmara aprova urgência para projeto do Senado que regulamenta concessão ou renovação de benefícios fiscais; Davi Alcolumbre defende controle de benefícios fiscais

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    Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

    Plenário da Câmara dos Deputados

    ( Publicada originalmente às 20h 26 do dia 02/07/2025) 

    (Brasília-DF, 03/07/2025). Nesta quarta-feira, 02, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar 41/19, que prevê a definição de padrões mínimos em regulamento para a concessão ou renovação de benefícios tributários, como metas de desempenho e impacto na redução de desigualdades regionais. De autoria do Senado, o texto altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei 101/00).

    Segundo o texto, as metas deverão ser objetivas e quantificáveis em dimensões econômicas, sociais e ambientais; a quantidade de beneficiários terá de ser estimada; e também deverá haver mecanismos de monitoramento e avaliação estratégicos e transparência.

    Com o regime de urgência, o texto poderá ser votado nas próximas sessões do Plenário da Câmara. Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Casa.

    Antes

    Naquele 8 de junho, após a famosa reunião num domingo na residência oficial da Câmara dos Deputados,  presidente do Senado, Davi Alcolumbre( União-AP) defendeu a revisão de isenções tributárias concedidas pela União, como forma de assegurar o cumprimento do arcabouço fiscal.

    Segundo Davi, os incentivos equivalem a mais que o dobro dos orçamentos das áreas de saúde e educação.

    “É preciso ter a coragem de enfrentar um tema muito sensível: o debate em relação às isenções tributárias no Brasil. Esses benefícios podem chegar a R$ 800 bilhões [ao ano]. Se olharmos os orçamentos da saúde e da educação, chegamos a um número menor que a metade do que os benefícios tributários dados a vários setores da sociedade. São relevantes, são importantes; em algum momento da história nacional foi importante termos dado. Mas é chegada a hora de nós, de maneira muito equilibrada, enfrentarmos esse debate”, disse o presidente do Senado.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     


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