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  • Contato Brasil, 27 de junho de 2025 22:11:22
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  • 27/06/2025 06h36

    BC divulga Relatório de Política Monetária projetando PIB em 2,1% e inflação em 4,9% em 2025

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    Foto: imagem do documento da IFI

    Veja projeção

    ( Publicada originalmente às 11 h 50 do dia 26/06/2025) 

    (Brasília-DF, 27/06/2025). Na manhã desta quinta-feira, 26, o Banco Central divulgou o seu Relatório de Política Monetária (RPM) apresenta as diretrizes das políticas adotadas pelo Copom e sua avaliação da evolução recente e das perspectivas da economia, especialmente as projeções de inflação. O documento de 94 pode ser acesso na íntegra aqui

    Conjuntamente com o Comunicado e a Ata do Copom, o RPM é um dos principais documentos da política monetária. Essas publicações promovem a transparência das decisões do Comitê, fazendo parte do processo de prestação de contas à sociedade e contribuindo para a eficácia da política monetária. Entre 1999 e 2024, este documento era denominado Relatório de Inflação.

    O relatório projeta inflação de 2025 em 4,9% e o PIB em 2,1%

    Veja os pontos principais sobre Ambiente Externo:

    Com o aumento das incertezas, em especial na política comercial, o ambiente externo permanece desafiador.

    A atividade global ainda mostra força, mas a queda nos indicadores de confiança sugere uma desaceleração à frente.

    As últimas leituras mostram uma relativa estabilidade nos núcleos de inflação, acima da meta em muitas economias.

    Com isso, a condução da política monetária permanece desafiadora.

    Veja os principais pontos para Atividade Econômica e Mercado de Trabalho:

    O PIB cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, com destaque do setor agropecuário.

    A taxa de desemprego voltou a recuar, com aumento dos empregos, principalmente dos formais.

    Espera-se que a economia desacelere no restante do ano. Indicadores de atividade econômica para abril e maio corroboram essa perspectiva.

    Nesse contexto, a projeção para o crescimento do PIB em 2025 foi revisada um pouco para cima, de 1,9% para 2,1%. Esse crescimento é menor do que o dos últimos anos.

    Veja os principais pontos sobre Inflação:

    A inflação acumulada em doze meses aumentou de 5,1% em fevereiro para 5,3% em maio. Esse aumento foi um pouco menor que o esperado.

    Considerando o acumulado em três meses, a inflação cheia e os núcleos de inflação diminuíram um pouco, mas continuam altos.

    As projeções dos analistas econômicos para a inflação em 2025 recuaram, mas não houve melhora das expectativas para os anos seguintes.

    As expectativas se mantêm distantes da meta de inflação de 3%.

    Veja os principais pontos sobre Projeção da Inflação:

    No horizonte relevante para a política monetária, que coincide com o final de 2026, a projeção é uma inflação de 3,6%.

    Expectativas de inflação desancoradas por mais tempo, inflação de serviços mais resiliente em função da atividade econômica aquecida e políticas econômicas, externas ou internas, com impacto inflacionário, podem dificultar o controle da inflação.

    Por outro lado, uma redução mais forte do crescimento econômico doméstico, uma incerteza no cenário global que pode desacelerar a atividade econômica e uma redução no preço das commodities poderiam ajudar a reduzir a inflação no Brasil.

    As projeções de inflação permanecem acima da meta de inflação até o fim de 2027, ou seja, em todo o horizonte de projeção.

     Veja sobre Decisão Monetária:

    Essas decisões levaram em conta as expectativas de inflação desancoradas, as projeções de inflação elevadas, a atividade econômica aquecida e as pressões no mercado de trabalho.

    O Copom conduziu um ciclo firme e robusto de elevação de juros nos últimos meses e antecipa que vai parar para julgar se o nível de taxa de juros será suficiente para levar a inflação para a meta.

    A taxa de juros deve se manter sem alteração por tempo bastante prolongado.

    O controle da inflação é muito importante para o país crescer com geração de empregos e para garantir o poder de compra dos brasileiros.

    ( da redação com informações do Banco Central. Edição: Política Real)

     

     

     

     

     


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