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  • Contato Brasil, 26 de junho de 2025 03:37:41
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  • 17/06/2025 06h45

    Alexandre Silveira, na sede da Fiesp, defendeu a redução do gás e disse que “nós precisamos que a estrutura corporativa da Petrobras ajude o Brasil”

    Silveira disse que “os altos custos atuais são resultado de ineficiências que penalizam a indústria nacional e o consumidor”.
    Foto: Ricardo Botelho/MME

    Alexandre Silveira fala firme sob olhar atento de Josué Gomes da Silva

    ( Publicada originalmemente às 17h 00 do dia16/06/2025) 

    (Brasília-DF, 17/06/2025)   Nesta segunda-feira, 16, durante o seminário Gás para Empregar, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP),

    o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a redução do preço do gás natural como condição essencial para a reindustrialização do Brasil. Durante o seminário Gás para Empregar, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o ministro propôs um pacto nacional pelo acesso justo às infraestruturas e criticou os altos custos que recaem sobre a indústria.

    “O Brasil precisa ter como premissas a segurança jurídica, o respeito aos contratos e a previsibilidade. A Petrobras, ao mesmo tempo que tem sua natureza jurídica, tem um grande papel social, especialmente onde ela tem monopólio, como no escoamento do gás natural das nossas plataformas. É preciso equilibrar a força empresarial com a compreensão das necessidades do Brasil. Não se trata de intervencionismo, e a valorização das ações da companhia durante a gestão do presidente Lula é a maior prova disso”, afirmou o ministro.

    Silveira destacou a necessidade de mudança na atuação da empresa.

    “Nós precisamos que a estrutura corporativa da Petrobras ajude o Brasil. E que daqui para frente a companhia tenha a condição de diminuir a reinjeção do gás para aumentar esse importantíssimo combustível para a indústria nacional. E o primeiro passo para todas essas mudanças necessárias será um compromisso da Petrobras com a PPSA para o primeiro leilão de gás da União”, ressaltou.

    Segundo Silveira, os altos custos atuais são resultado de ineficiências que penalizam a indústria nacional e o consumidor.

    “É um escândalo que o gás da União, vendido pela PPSA a US$ 1,50 por milhão de BTU, chegue à costa com preços multiplicados por interesses que não são os do Brasil. É inadmissível que façamos uma depressão da nossa indústria nacional em função do preço do gás”, disse.

    ( da redação com informações e textos de assessoria. Edição: Política Real)


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