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  • Contato Brasil, 12 de junho de 2025 19:35:18
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  • 11/06/2025 06h32

    INFLAÇÃO: IPCA fica em 0,26% em maio, abaixo do que estimava o mercado em 0,32%; inflação em abril foi de 0,43%

    Veja mais números
    Foto: imagem do site do IBGE

    Veja os comparativos

    ( Publicada originalmente às 09h 45 do dia 10/06/2025) 

    (Brasília-DF, 11/06/2025) Na manhã desta terça-feira, 10, como era esperado o IBGE divulgou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de maio, a chamada inflação oficial.  O índice apresentou variação de 0,26%, 0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,43% registrada em abril.  O mercado estimava que o índice em 0,32%.

    No ano, o IPCA acumula alta de 2,75% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,32%, abaixo dos 5,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, a variação havia sido de 0,46%.

    Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, Habitação apresentou a maior variação (1,19%) e maior impacto (0,18 p.p.) no índice de maio, com os demais grupos de produtos e serviços pesquisados apresentando variação entre o 0,54% de Saúde e cuidados pessoais e o 0,05% de Educação. Os grupos Transportes e Artigos de residência registraram variação negativa de 0,37% e 0,27%, respectivamente.

    Com a vigência da bandeira tarifaria amarela no mês de maio, adicionando R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos, a energia elétrica residencial (3,62%) foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,14 p.p.), destacando-se no grupo Habitação, que acelerou de 0,14% em abril para 1,19% em maio.

    Além disso, foram verificados os seguintes reajustes tarifários: Recife (7,16%), com reajuste de 3,33% a partir de 29 de abril; Fortaleza (6,57%), com redução de 1,68% a partir de 22 de abril; Aracaju (5,38%), com reajuste de 6,99% a partir de 22 de abril; Salvador (4,77%), com reajuste de 2,07% a partir de 22 de abril; Belo Horizonte (3,67%), com reajuste de 7,36% a partir de 28 de maio; e Campo Grande (1,73%), com reajuste de 0,91% a partir de 08 de abril.

    Ainda em Habitação, houve reajuste no gás encanado (0,25%) no Rio de Janeiro (0,77%) em decorrência de reajuste médio de 0,77% nas tarifas a partir de 1º de maio. Na taxa de água e esgoto (0,77%), foram apropriados os seguintes reajustes: 9,98% em Recife (8,19%) em vigor desde 26 de abril; 6,58% em Porto Alegre (2,91%) vigente desde 4 de maio; 4,76% em Rio Branco (2,37%) desde 1º de maio e 3,83% em Curitiba (1,72%) a partir de 17 de maio.

    Em Alimentação e bebidas, grupo de maior peso no índice, houve desaceleração de 0,82% em abril para 0,17% em maio, com a alimentação no domicílio saindo de 0,83% para 0,02%. Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-13,52%), do arroz (-4,00%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%). No lado das altas destacam-se a batata-inglesa (10,34%), a cebola (10,28%), o café moído (4,59%) e as carnes (0,97%).

    A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,58% em maio, frente ao 0,80% de abril. O subitem refeição acelerou de 0,48% para 0,64% em maio, e o lanche, por sua vez, saiu de 1,38% em para 0,51% em maio.

    Em Saúde e cuidados pessoais, que desacelerou de 1,18% em abril para 0,54% em maio, destacam-se os produtos farmacêuticos (0,69%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e o plano de saúde (0,57%).

    No grupo Vestuário (0,41%), sobressaem as altas na roupa feminina (0,84%), na roupa masculina (0,10%) e nos calçados e acessórios (0,10%).

    Contribuindo para a desaceleração do IPCA de maio, o grupo dos Transportes apresentou recuo de 0,37% e impacto de -0,08 p.p. Essa queda foi impulsionada pelo resultado da passagem aérea (-11,31%) e dos combustíveis (-0,72%), todos registrando variação negativa em maio: o óleo diesel de 1,30%, o etanol de 0,91%, o gás veicular de 0,83%, e a gasolina de 0,66%.

    Registre-se, também, a variação de 0,54% no ônibus urbano, em decorrência da tarifa zero aos domingos e feriados em Brasília (12,90%) e em Belém (2,15%), que teve a apropriação do reajuste de 15,00% nas tarifas com início em 14 de abril. Em Curitiba (1,48%) há redução de tarifa aos domingos e feriados. O metrô (1,37%) combina o reajuste de 5,33% nas tarifas no Rio de Janeiro (1,94%), a partir de 12 de abril, e a gratuidade aos domingos e feriados em Brasília (12,90%).

    Regionalmente, a maior variação (0,82%) ocorreu em Brasília por conta da alta da energia elétrica residencial (9,43%) e da gasolina (2,60%). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,00%) em razão da queda no ovo de galinha (-9,09%) e no arroz (-6,26%).

    O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

    Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 01 de maio de 2025 a 29 de maio de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 01 de abril de 2025 a 30 de abril de 2025 (base).

    INPC tem alta de 0,35% em maio

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,35% em maio. No ano, o acumulado é de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 5,20%, abaixo dos 5,32% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, a taxa foi de 0,46%.

    Os produtos alimentícios desaceleraram de abril (0,76%) para maio (0,26%). A variação dos não alimentícios passou de 0,39% em abril para 0,38% em maio.

    Quanto aos índices regionais, a maior variação (1,24%) ocorreu em Brasília por conta da energia elétrica residencial (9,30%) e do ônibus urbano (12,90%). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0,09%) em razão da queda no ovo de galinha (-9,09%) e no arroz (-6,26%).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     

     


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