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  • Contato Brasil, 08 de junho de 2025 18:36:38
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  • 06/06/2025 09h11

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais mostram sinais mistos e no Brasil não haverá divulgação da índices relevantes

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    Foto: Imagem de arquivo

    Mercados em sinais mistos, alta nos EUA e misto na Europa

    (Brasília-DF, 06/06/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil não haverá divulgação de índices relevantes.

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    Nesta sexta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,5%; Nasdaq 100: +0,5%), enquanto investidores aguardam a divulgação do relatório de emprego. Na véspera, os índices fecharam em queda, pressionados por perdas nas ações da Tesla após novo embate entre Elon Musk e o presidente Donald Trump. O S&P 500 recuou 0,5%, o Nasdaq caiu 0,8% e o Dow Jones, que não inclui a Tesla, cedeu 0,3% (108 pontos). Apesar do pregão negativo, os principais índices acumulam ganhos na semana.

    As taxas das Treasuries sobem nesta manhã, com a de 10 anos avançando mais de 3 bps, e a de 2 anos subindo mais de 5 bps.

    Na Europa, as bolsas operam mistas (Stoxx 600: estável), com o FTSE 100 em alta de 0,15%, apoiado por petroleiras, enquanto o DAX recua 0,2% e o CAC 40 perde 0,1%. O setor automotivo cai 0,5% após a forte queda da Tesla, com BMW (-1,0%), Volkswagen (-0,9%) e Stellantis (-0,8%) entre os destaques negativos.

    Na China, os mercados fecharam em queda após ligação entre Trump e Xi Jinping (CSI 300: -0,1%; HSI: -0,5%), apesar de segundo Trump, a conversa ter sido “muito boa” e resultado em um desfecho “positivo para ambos os países”, o que animou parte do mercado.

    Economia

    Nos Estados Unidos, foram realizadas 247 mil solicitações de seguro-desemprego na semana passada, enquanto o mercado projetava 235 mil, mais um dado fraco de mercado de trabalho. Hoje o destaque fica pela divulgação do Payroll, para o qual o mercado projeta geração líquida de 126 mil empregos. Ontem, o Banco Central Europeu reduziu as taxas básicas de juros em 0,25 p.p., em linha com o esperado. A decisão visa a apoiar o crescimento econômico num contexto de arrefecimento da inflação e de persistentes incertezas no comércio mundial.

    IBOVESPA -0,6% | 132.236 Pontos.   CÂMBIO -0,9% | 5,58/USD

    Ibovespa

    O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira em queda de 0,6%, aos 136.236 pontos, estendendo o movimento de correção iniciado nos últimos dias. Desde a máxima local registrada em 27 de maio, o índice já acumula perda de 2,4%.

    No Brasil, os investidores seguem atentos ao cenário político, aguardando maiores detalhes das alterações do IOF e o novo pacote fiscal que deve ser apresentado pelo governo na próxima semana (veja aqui a análise do nosso time de economia). Nesse cenário, a curva de juros apresentou abertura e perda de inclinação, o que pressionou especialmente os ativos sensíveis aos juros. Já no cenário global, Donald Trump afirmou que conversou com o presidente da China, Xi Jinping, indicando que a conversa resultou em uma conclusão muito positiva para ambos os países. O dólar se desvalorizou, finalizando o dia em R$ 5,59 (-0,9%).

    O destaque positivo do dia na Bolsa brasileira foi Suzano (SUZB3, +6,3%), após anunciar uma joint venture de US$ 3,4 bilhões com a Kimberly-Clark, controladora da marca Kleenex. Hapvida (HAPV3, -5,9%) ficou na ponta oposta, repercutindo os dados da Agência Nacional de Saúde, que indicaram que a companhia perdeu 28 mil beneficiários em abril (veja aqui mais detalhes).

    Para o pregão desta sexta-feira, todos os olhos estarão voltados para a divulgação do relatório de empregos (Non-farm Payroll) referente a maio nos EUA.

    Renda Fixa

    As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com uma forte abertura da curva. No Brasil, as taxas refletiram a percepção crescente de que o Copom pode não ter finalizado o ciclo de aumento da Selic. A expectativa de um aumento da taxa básica em 25 pontos-base para reunião do Copom em junho passou de 30% para 60%.

    Na curva americana, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,92% (+5,36bps vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,39% (+3,19bps). Na curva local, DI jan/26 encerrou em 14,91% (+8,9bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,37% (+15,4bps); DI jan/29 em 13,79% (+16,3bps); DI jan/31 em 13,93% (+16,1bps).

    IFIX

    O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) fechou a quinta-feira praticamente estável, com leve alta de 0,01%. O destaque negativo ficou por conta dos Fundos de Papel, que recuaram em média 0,31%, enquanto os FIIs de Tijolo registraram alta média de 0,17%, mesmo com a forte abertura da curva de juros. Entre as maiores altas do dia estiveram BLMG11 (+2,8%), VINO11 (+2,0%) e HGRU11 (+1,7%). Já ITRI11 (-2,3%), KORE11 (-2,2%) e GTWR11 (-1,7%) figuraram entre as principais quedas.

    Economia

    Nos Estados Unidos, foram realizadas 247 mil solicitações de seguro-desemprego na semana passada, enquanto o mercado projetava 235 mil, mais um dado fraco de mercado de trabalho. Hoje o destaque fica pela divulgação do Payroll, para o qual o mercado projeta geração líquida de 126 mil empregos. Ontem, o Banco Central Europeu reduziu as taxas básicas de juros em 0,25 p.p., em linha com o esperado. A decisão visa a apoiar o crescimento econômico num contexto de arrefecimento da inflação e de persistentes incertezas no comércio mundial.

    No Brasil, não há divulgação de indicadores relevantes nessa sexta-feira.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     


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