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  • Contato Brasil, 07 de junho de 2025 09:07:16
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  • 06/06/2025 06h56

    Jair Bolsonaro, em depoimento à PF, disse que enviou R$ 2 milhões para filho Eduardo Bolsonaro não passe “necessidade” nos Estados Unidos

    Bolsonaro disse que tem orgulho do filho e do que ele tem feito, mas assegurou que não há trabalho algum ou "lobby" de Eduardo para tentar "sancionar quem quer que seja no Brasil"
    Foto: Imagem de Streaming

    Jair Bolsonaro falou em coletiva

    ( Publicada originalmente às 19h 30 do dia 05/06/2025) 

    ( reeditado) 

    (Brasília-DF, 06/06/2025)  Na tarde desta quinta-feira, 05, após depoimento na Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou  que enviou R$ 2 milhões para seu filho, o deputado federal licenciado filho Eduardo Bolsonaro( PL-SP), que vive atualmente nos Estados Unidos.  Ele disse em depoimento, também.

    Bolsonaro foi convocado a depor no inquérito que apura a suposta atuação de Eduardo Bolsonaro contra autoridades brasileiras a partir do território americano.

    Bolsnoaro disse a repórteres que o dinheiro foi enviado para que o filho não passe "necessidade" nos EUA. "Botei dinheiro na conta dele, bastante até, dinheiro limpo, legal, até Pix", disse o ex-presidente.

    "Vocês sabem que, lá atrás, eu não fiz campanha, mas foi depositado na minha conta R$ 17 milhões e eu botei R$ 2 milhões na conta dele. Lá fora tudo é mais caro, eu tenho dois netos, um de quatro e outro de um ano de idade, ele está lá fora, não quero que passe dificuldade", explicou.

    Bolsonaro disse que tem orgulho do filho e do que ele tem feito, mas assegurou que não há trabalho algum ou "lobby" de Eduardo para tentar "sancionar quem quer que seja no Brasil". Ele diz que a atuação de Eduardo teria a ver com defesa da democracia, e não com a coação de autoridades.

    Atuação contra ministros do STF

    A investigação sobre Eduardo Bolsonaro foi iniciada após um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que suspeita que a atuação do deputado licenciado beneficiaria diretamente seu pai no Brasil.

    Eduardo é suspeito de tentar influenciar o governo dos EUA e aliados do presidente americano, Donald Trump, a impor sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil.

    A PGR também quer esclarecer se o ex-presidente estaria por trás das estratégias do filho para pressionar o STF.

    Os procuradores suspeitam que essa conduta pode configurar crimes como obstrução de investigações sobre organização criminosa, coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito, além de interferir nos processos que envolvem Jair Bolsonaro.

    ( Por DW com edição de Genésio Araújo Jr)

     

     

     


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