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  • Contato Brasil, 01 de maio de 2025 13:37:37
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  • 01/05/2025 06h33

    Desocupação ficou em 7%, um avanço comparado a última medição, porém, mesmo assim, é o menor desemprego para março desde 2012, informa IBGE

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    Foto: Imagem do site do IBGE

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    ( Publicada originalmente às 10h 23 do dia 30/04/2025)

    (Brasília-DF, 01/05/2025)   Nesta quarta-feira, 30, o IBGE divulgou os dados da PNAD Continua (Pesquisa Nacional Mensal por Amostra de Domicílios Contínua) do primeiro trimestre do ano( Janeiro/ fevereiro/março) que chegou a 7%, cresceu 0,8% frente ao  mesmo trimestre móvel de 2024 (7,9%). Apesar da alta na comparação trimestral, esta foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em março em toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

    A população desocupada (7,7 milhões) cresceu 13,1% (ou mais 891 mil pessoas no trimestre e recuou -10,5% (menos 909 mil pessoas) no ano.

    A população ocupada (102,5 milhões) caiu 1,3% (menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e cresceu 2,3% (mais 2,3 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,8%, caindo 0,9 p.p. no trimestre (58,7%) e crescendo 0,8 p.p. (57,0%) no ano.

    A taxa composta de subutilização (15,9%) cresceu 0,6 p.p. frente ao trimestre anterior (15,2%) e caiu 2,0 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (17,9 %). A população subutilizada (18,5 milhões) cresceu 4,0% (mais 706 mil pessoas) no trimestre e caiu 10,8% (menos 2,2 milhões) no ano.

    A população subocupada por insuficiência de horas (4,6 milhões) recuou 8,0% (menos 394 mil pessoas) no trimestre e caiu 11,7% (menos 603 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (67,0 milhões) cresceu 1,2% (mais 805 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano.

    A população desalentada (3,2 milhões) cresceu 6,6% (mais 200 mil pessoas) no trimestre e caiu 10,2% (menos 367 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,8%) cresceu 0,2 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.

    O número de empregados no setor privado (53,1 milhões) caiu 1,0% (menos 541 mil pessoas) no trimestre e cresceu 3,0% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos ficou estável no trimestre e cresceu 3,9% (mais 1,5 mil pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 5,3% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e manteve estabilidade no ano.

    O número de empregados no setor público (12,5 milhões) recuou 2,3% (menos 289 mil pessoas) no trimestre e subiu 3,7% (mais 444 mil pessoas) no ano.

    O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,0% (ou mais 496 mil pessoas) no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões) recuou nas duas comparações: -4,0% (menos 238 mil pessoas) no trimestre e -3,4% (menos 202 mil pessoas) no ano.

    A taxa de informalidade foi de 38,0% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 38,6 % (ou 40,0 milhões) no trimestre encerrado em dezembro de 2024 e 38,9 % (ou 38,9 milhões) no trimestre encerrado em março de 2024.

    O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.410) foi novo recorde da série, iniciada em 2012, crescendo nas duas comparações: 1,2% no trimestre e 4,0% no ano.

    A massa de rendimento real habitual (R$ 345,0 bilhões) manteve estabilidade no trimestre e crescendo 6,6% (mais R$ 21,2 bilhões) no ano.

    A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de janeiro a março de 2025 foi estimada em 110,2 milhões de pessoas, com redução de 0,4% (ou menos 444 mil pessoas) ante o trimestre de outubro a dezembro de 2024. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, esse contingente cresceu 1,3% (ou mais 1,4 milhão de pessoas).

    A ocupação dos grupamentos de atividade, frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2024, não mostrou crescimento em qualquer grupamento, com reduções em quatro deles: Construção (-5,0%, ou menos 397 mil pessoas), Alojamento e alimentação (-3,3%, ou menos 190 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-1,6%, ou menos 297 mil pessoas) e Serviços domésticos (-4,0%, ou menos 241 mil pessoas). Houve estabilidade nos demais grupamentos.

    O rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2024, mostrou aumentos em dois grupamentos de atividade: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,1%, ou mais R$ 85) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 145), sem variação significativa nos demais grupamentos.

    A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo a posição na ocupação, em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2024, mostrou aumento em duas categorias: Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (2,6%, ou mais R$ 129) e Conta-própria (2,9%, ou mais R$ 78). As demais categorias não apresentaram variação significativa.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     


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