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  • 30/04/2025 06h54

    Donald Trump, ao completar 100 dias de novo governo, assinou ordem para reduzir o impacto das tarifas no setor automobilístico

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    Foto: Arquivo Política Real/

    Donald Trump

    ( Publicada originalmente às 19h 29 do dia 29/04/2025) 

    (Brasília-DF, 30/04/2025). Nesta terça-feira, 29, o Governo Trump 2 completou 100  dias. O marco tradicional que se mede os primeiros dias de qualquer governo.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou hoje uma ordem para amenizar o impacto das tarifas impostas por ele sobre automóveis, oferecendo uma combinação de créditos fiscais e isenções sobre matérias-primas para a fabricação dos veículos.

    Trump, Em mais um recuo de sua política tarifária, concordou em abater a sobretaxa de 25% para peças importadas de veículos montados em território americano por dois anos. O desconto será equivalente à taxa aplicada sobre 15% do valor do automóvel no primeiro ano.

    Esse valor poderá ser usado pelas fabricantes para abater o novo custo das peças importadas, dando às empresas tempo para reorganizar suas cadeias de suprimentos e trazer parte da produção de volta aos EUA.

    Na prática, quanto maior o uso de produtos oriundos dos EUA, México e Canadá, menor será a tarifa efetiva. Veículos com ao menos 85% de matéria-prima regional ficarão isentos de qualquer sobretaxa, enquanto modelos montados com peças totalmente importadas seguirão pagando os 25% integrais.

    A medida foi tomada no mesmo dia em que Trump viajou para Michigan, berço da indústria automobilística americana, e após intensa pressão das montadoras  do país. As empresas ameaçavam cortar empregos e fechar fábricas se a Casa Branca implementasse sua rodada de 25% sobre a importação de peças automotivas.

    A medida, pensada para incentivar a produção doméstica, colocava em risco a complexa cadeia produtiva da América do Norte, integrada entre Estados Unidos, Canadá e México.

    "Estamos oferecendo um pequeno alívio à indústria enquanto as empresas investem mais na produção nacional", disse Trump ao embarcar para Michigan. "Só queríamos ajudá-las... se não conseguirem as peças, não queremos penalizá-las."

    A incerteza provocada pelas tarifas ficou evidente na terça-feira, quando a maior fabricante americana de automóveis, General Motors, retirou sua projeção anual de crescimento mesmo após ter obtido fortes resultados trimestrais.

    "Essa modificação abordará de forma mais eficaz a ameaça à segurança nacional, reduzindo a dependência da fabricação estrangeira, fortalecendo as operações de montagem de veículos nos EUA, [...] todos essenciais para uma forte base industrial de defesa", disse a Casa Branca em um comunicado.

    Acordos bilaterais

    A equipe econômica de Trump também anunciou que fechou seu primeiro acordo tarifário com um país estrangeiro para eliminar as tarifas "recíprocas" planejadas pelo presidente. O nome do país, porém, não foi divulgado.

    A administração Trump pretende fechar 90 acordos comerciais durante a pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas, anunciada no início de abril.

    Um dos principais objetivos de Trump é reduzir o déficit comercial dos EUA, que bateu recorde em março, impulsionado por uma disparada nas importações feita para antecipar a entrada em vigor das tarifas.

    Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, as políticas comerciais agressiva vêm repercutindo na economia global. Agora, a medida sobre as montadoras impulsionou o mercado americano. Os três principais índices, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq Composite Index fecharam o dia em alta.

     

    ( da redação com agências. Edição: Política Real)


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