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  • 25/04/2025 06h45

    Depois de forte ataque da Rússia contra Kiev que matou e feriu, Donald Trump que vive reclamando da Ucrânia diz que Vladimir Putin tem que parar

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    Foto: Imagem de Streaming

    Prédio destruido em ataque da Rússia em Kiev

    ( Publicada originalmente às 18h 59 do dia 24/04/2025) 

    Com agências

    (Brasília-DF, 25/04/2025) Nesta quinta-feira, 24, a Rússia fez um ataque a capital da Ucrânia, Kiev, o ataque mais mortífero contra a cidade desde julho do ano passado. O ataque com vários mísseis e drones, numa ofensiva que durou horas, matando pelo menos 12 pessoas e ferindo outras 90.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu uma rara repreensão a Vladimir Putin, instando o líder russo a "PARAR!" após uma uma vaga de ataques mortais à capital ucraniana, Kiev.

    "Não estou satisfeito com os ataques russos a KYIV. Não é necessário e o momento é muito mau. Vladimir, pára! Estão a morrer 5000 soldados por semana", afirmou Trump numa publicação na sua plataforma social Truth.

    "Vamos fazer o acordo de paz!"

    A frustração do presidente norte-americano está a aumentar à medida que os esforços liderados pelos Estados Unidos para chegar a um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia registam poucos progressos.

    A frustração de Trump está crescendo à medida que os esforços liderados pelos Estados Unidos para alcançar um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia fizeram poucos progressos.

    A crítica de Trump a Putin é notável uma vez que o presidente norte-americano tem dito repetidamente que a Rússia, o agressor no conflito, está mais disposta do que a Ucrânia a chegar a um acordo.

    Em declarações proferidas, esta quinta-feira, na Sala Oval, junto do primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre - com quem se reuniu para discutir a guerra na Ucrânia, as tarifas americanas e outras questões -, do ministro das Finanças desse país, Jens Stoltenberg, e do secretário de Estado, Marco Rubio, Trump assegurou estar  pressionando a Rússia, tal como tem pressionado a Ucrânia, para que se alcance a paz.

    "Não faz ideia da pressão que estou fazendo sobre a Rússia", afirmou, em resposta a um jornalista, tendo assegurado que tal pressão "é grande".

    Porém, quando questionado sobre as concessões que estaria exigindo de Vladimir Putin, disse apenas: “Parar a guerra”. Tendo acrescentado aquilo que considera como sendo "uma concessão bastante grande": que o presidente russo cessasse de "tentar controlar o país inteiro".

    A Noruega, membro da OTAN e forte apoiador da Ucrânia, partilha uma fronteira de cerca de 198 quilómetros com a Rússia.

    Gahr Støre disse numa publicação nas redes sociais que iria sublinhar durante as conversações que "o contato estreito entre a Noruega e os EUA é crucial".

    "Temos de contribuir para uma paz duradoura e justa na Ucrânia", afirmou.

    O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que Putin deveria "parar de mentir" quando afirma querer a paz e continua bombardeado a Ucrânia.

    "Só há uma resposta que esperamos: O presidente Putin concorda com um cessar-fogo incondicional?", questionou Macron, durante uma visita a Madagáscar.

    O presidente francês acrescentou que "a raiva dos americanos deve se concentrar apenas numa pessoa: o presidente Putin".

    Durante as conversações em Paris, na semana passada, as autoridades norte-americanas apresentaram uma proposta que incluía permitir que a Rússia mantivesse o controle do território ucraniano ocupado como parte de um acordo, de acordo com um funcionário europeu familiarizado com o assunto.

    Esta questão foi novamente debatida nessa quarta-feira, durante as conversações com responsáveis norte-americanos, europeus e ucranianos.

    "O princípio da integridade territorial da Ucrânia não é algo que possa ser negociado", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Christophe Lemoine.

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Christophe Lemoine, disse que a França concordou com os comentários de Trump de que a posição da Ucrânia era a culpada pelo prolongamento da guerra, mas os ucranianos mostraram que estão abertos a negociações, enquanto a Rússia continua a atacar.

    "Temos a impressão de que são os russos que estão a atrasar as discussões", afirmou.

    ( da redação com informações de Euro News e AP. Edição: Política Real)

     


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