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  • Contato Brasil, 09 de julho de 2025 09:34:12
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  • 26/03/2025 06h33

    Presidente Lula é recebido em cerimônia pelo Imperador Naruhito e pela Imperatriz Masako; Lula, em seguida, se encontra com empresários para tratar das exportações para carne e etanol

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    Foto: Ricardo Stuckert

    Lula e Janja com o Imperador Naruhito e Imperatriz Masako

    ( Publicada originalmente às 07h 20 do dia 25/03/2025) 

    (Brasília-DF, 26/03/2025). Nesta terça-feira, 25, em Tóquio o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama, Janja, deu início na manhã desta terça-feira, 25 de março, no horário local, foi  recebido pelo Imperador Naruhito e pela Imperatriz Masako para participar da Cerimônia de Boas-Vindas, no Palácio Imperial, em Tóquio.

    Lula, após ouvir os hinos nacionais de Brasil e Japão e passar em revista as tropas, ao som de Aquarela do Brasil, escrita pelo compositor mineiro Ary Barroso, cumprimentou as delegações de ambas as nações. Então, reuniu-se com o Imperador Naruhito no Palácio Imperial, mesmo local onde, na noite desta terça-feira, ele participa de jantar em sua homenagem. Na saída, o presidente ouviu a execução de “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

    Esta é a primeira visita de Estado de Lula no Japão, apesar de ser a quinta visita de Lula ao Japão.. O Japão tem por tradição realizar apenas uma visita de Estado por ano. A última, contudo, ocorreu em 2019 com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Desde então, em função da pandemia de Covid-19, não houve nenhuma.

    A relação entre Brasil e Japão foi elevada ao status de Parceria Estratégica Global em 2014, durante visita do então primeiro-ministro Shinzo Abe ao Brasil.

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    O presidente Lula. pós ser recebido oficialmente pelo Imperador Naruhito e pela Imperatriz Masako no Palácio Imperial, em Tóquio, participou de encontro com empresários brasileiros ligados à Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC).

    Na pauta, a tentativa de abrir o mercado japonês ao setor. Ao final da reunião, acompanhada por parte significativa da comitiva brasileira, os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Renan Filho (Transportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) falaram a jornalistas.

    “Vamos discutir muitos assuntos aqui e espero que a gente consiga convencer o Japão das coisas que o Brasil tem de bom para negociar. Tenho o interesse de, em todas as viagens que fizer, levar empresários, deputados, gente que possa vender. O presidente, o que ele faz é abrir a porta. Mas quem sabe fazer negócio são vocês, não o presidente  nem o deputado”, frisou Lula, dirigindo-se aos representantes da ABIEC.

    O presidente lembrou que, em 2011, o fluxo comercial entre Brasil e Japão chegou a 17 bilhões de dólares. Hoje, está na casa dos 11 bilhões. “Significa que, de pronto, a gente tem seis bilhões para recuperar nessa visita”, afirmou Lula. “Obviamente que comércio exterior é via de duas mãos. A gente tem que vender e a gente tem que comprar”.

    Lula adiantou que a missão também busca ampliar negócios com o Japão em setores estratégicos, como o aeronáutico e o ligado à transição energética.

    “Nós estamos percebendo o crescimento da transição energética com o hidrogênio verde, com energia limpa, e o Brasil está dando um salto de qualidade na questão do etanol. A gente está pensando em elevar para 30% a mistura, tanto da gasolina quanto do biodiesel, e vamos conversar com o primeiro-ministro (do Japão, Shigeru Ishiba). Se o Japão usar 10% de etanol na gasolina, é um salto extraordinário, não apenas para que a gente exporte, mas para que eles possam produzir no Brasil”, ressaltou o presidente Lula, lembrando que nesta quarta haverá um encontro com centenas de empresários dos dois países.

    “Não é só que a gente quer vender. Se tiver empresários japoneses que queiram fazer investimento no Brasil, em todas as regiões, eles podem fazer com que a gente mude efetivamente a matriz energética. Acho que o Brasil pode contribuir decisivamente para que o mundo diminua o uso de combustível fóssil e comece a introduzir um comércio mais limpo, para que a gente possa conquistar a credibilidade de ser o país que mais tem uma produção de baixo carbono”, prosseguiu.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)


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